Jornalismo
Prefeitos cobram plano de Bolsonaro para evitar falta de seringas
Federação Nacional de Prefeitos admite que municípios têm estoque do material, mas precisam contar com planejamento para garantir reabastecimento
Ricardo Chapola
• Atualizado em
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A Federação Nacional de Prefeitos (FNP) divulgou nesta quarta-feira (6.jan) nota em que cobra organização do governo Jair Bolsonaro para não faltar seringas no país durante o processo de vacinação contra a covid-19.
A manifestação foi feita pouco depois de o presidente Jair Bolsonaro ter postergado a compra de seringas e ter dito que só compraria o material "até que os preços voltem ao normal".
"O que o Brasil precisa, e que a FNP vem demandando desde o início da pandemia, é de uma coordenação nacional, com a participação de estados e municípios para enfrentar à COVID-19, de forma compartilhada e complementar, como é a premissa do Sistema Único de Saúde (SUS)", diz a nota. "Ações descoordenadas, imprecisas e pouco alicerçadas em informações confiáveis só tumultuam ainda mais o crítico cenário que o Brasil atravessa".
No texto, a FNP diz que o posicionamento foi uma reação ao que Bolsonaro disse sobre estados e municípios terem estoque de seringas para o início da vacinação, com a justificativa de que a quantidade de vacinas, num primeiro momento, não seria grande.
"Os municípios, de fato, dispõem de estoque rotineiro de insumos, com seringas e agulhas, que servem para procedimentos diversos, inclusive para atender ao Plano Nacional de Imunizações", afirma a frente. "No entanto, um plano de vacinação tão urgente e abrangente, como o necessário contra a COVID-19, demanda planejamento, organização e uma complexa logística de aquisição e distribuição de insumos. Para utilizar o estoque regular, é fundamental que se estabeleça a forma de reposição para que a população não sofra com uma possível falta de materiais para outras necessidades de saúde".
Com quase 200 mil mortes causadas pelo coronavírus, o Brasil não começou a vacinar a população, a exemplo de outras 51 nações do mundo.
Leia a íntegra da nota da FNP
A manifestação foi feita pouco depois de o presidente Jair Bolsonaro ter postergado a compra de seringas e ter dito que só compraria o material "até que os preços voltem ao normal".
"O que o Brasil precisa, e que a FNP vem demandando desde o início da pandemia, é de uma coordenação nacional, com a participação de estados e municípios para enfrentar à COVID-19, de forma compartilhada e complementar, como é a premissa do Sistema Único de Saúde (SUS)", diz a nota. "Ações descoordenadas, imprecisas e pouco alicerçadas em informações confiáveis só tumultuam ainda mais o crítico cenário que o Brasil atravessa".
No texto, a FNP diz que o posicionamento foi uma reação ao que Bolsonaro disse sobre estados e municípios terem estoque de seringas para o início da vacinação, com a justificativa de que a quantidade de vacinas, num primeiro momento, não seria grande.
"Os municípios, de fato, dispõem de estoque rotineiro de insumos, com seringas e agulhas, que servem para procedimentos diversos, inclusive para atender ao Plano Nacional de Imunizações", afirma a frente. "No entanto, um plano de vacinação tão urgente e abrangente, como o necessário contra a COVID-19, demanda planejamento, organização e uma complexa logística de aquisição e distribuição de insumos. Para utilizar o estoque regular, é fundamental que se estabeleça a forma de reposição para que a população não sofra com uma possível falta de materiais para outras necessidades de saúde".
Com quase 200 mil mortes causadas pelo coronavírus, o Brasil não começou a vacinar a população, a exemplo de outras 51 nações do mundo.
Leia a íntegra da nota da FNP
Nota da FNP by Ricardo Chapola on Scribd
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