Saúde diz não poder "pegar no braço" de laboratório para aprovação na Anvisa
Afirmação foi sobre a Pfizer; farmacêutica desistiu de pedido emergencial por dificuldade no processo
Publicidade
O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Elcio Franco, afirmou nesta 3ª feira (29.dez) que o ministério não pode intervir nas negociações entre farmacêuticas e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A declaração foi feita após a farmacêutica Pfizer ter divulgado desistência de submissão do pedido emergencial ao Brasil. A motivação está relacionada à dificuldade em processos da Anvisa.
Segundo Elcio Franco, o Ministério da Saúde também não tem acesso aos detalhes da submissão de pedidos das fabricantes junto à Anvisa. Até haver uma aprovação de uso emergencial, a pasta não oficializará uma data para início da vacinação no Brasil. "A Anvisa nem no site divulga [as informações]. É entre ela e o laboratório. E dessa forma, não temos como estimar quando estará concedida essa autorização", disse.
A agência fará uma reunião com a farmacêutica Pfizer nesta 4ª feira (30.dez). Há expectativa de que ocorra algum avanço sobre o registro entre a fabricante e o Brasil. Na 2ª feira (28.dez), a Pfizer declarou que abriria mão do pedido de certificação emergencial, por não ter como mensurar algumas das informações solicitadas pela agência.
O secretário-executivo da pasta afirmou ter estranhado o comunicado da Pfizer, e disse que os critérios brasileiros são os mesmos de outras agências internacionais, como a americana FDA (Food and Drug Administration). Nos Estados Unidos, o uso emergencial da Pfizer foi aprovado. Elcio Franco ainda disse que nenhuma solicitação da farmacêutica foi entregue ao Ministério da Saúde.
A data oficial para o início da imunização no Brasil ainda não foi confirmada. O secretário-executivo reforçou as três possibilidades já apontadas pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. São elas: um prazo curto, a partir de 20 de janeiro; um prazo médio entre 20 e 10 de janeiro; e um mais longo, de a partir de 10 de fevereiro. A escolha por um dos prazos dependerá de fatores logísticos e do registro na Anvisa. "Não depende de nós, mas do laboratório", declarou Franco.
O Brasil atingiu nesta 3ª feira os 192.681 óbitos pela Covid-19. Foram 1.111 mortes de 2ª para esta 3ª feira. É o maior registro de mortes diárias dos últimos três meses.
"Eu não posso pegar a Pfizer pelo braço, levar lá e falar "Pfizer, entregue o seu relatório para a Anvisa". Eu posso pedir à Pfizer, pedir à Anvisa a maior brevidade possível, mas a Anvisa precisa seguir os seus passos, é ela quem vai dizer", afirmou o secretário-executivo.
Segundo Elcio Franco, o Ministério da Saúde também não tem acesso aos detalhes da submissão de pedidos das fabricantes junto à Anvisa. Até haver uma aprovação de uso emergencial, a pasta não oficializará uma data para início da vacinação no Brasil. "A Anvisa nem no site divulga [as informações]. É entre ela e o laboratório. E dessa forma, não temos como estimar quando estará concedida essa autorização", disse.
Anvisa pode rever exigências
A agência fará uma reunião com a farmacêutica Pfizer nesta 4ª feira (30.dez). Há expectativa de que ocorra algum avanço sobre o registro entre a fabricante e o Brasil. Na 2ª feira (28.dez), a Pfizer declarou que abriria mão do pedido de certificação emergencial, por não ter como mensurar algumas das informações solicitadas pela agência.
O secretário-executivo da pasta afirmou ter estranhado o comunicado da Pfizer, e disse que os critérios brasileiros são os mesmos de outras agências internacionais, como a americana FDA (Food and Drug Administration). Nos Estados Unidos, o uso emergencial da Pfizer foi aprovado. Elcio Franco ainda disse que nenhuma solicitação da farmacêutica foi entregue ao Ministério da Saúde.
Início da Vacinação
A data oficial para o início da imunização no Brasil ainda não foi confirmada. O secretário-executivo reforçou as três possibilidades já apontadas pelo ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. São elas: um prazo curto, a partir de 20 de janeiro; um prazo médio entre 20 e 10 de janeiro; e um mais longo, de a partir de 10 de fevereiro. A escolha por um dos prazos dependerá de fatores logísticos e do registro na Anvisa. "Não depende de nós, mas do laboratório", declarou Franco.
Aumento de infecções
O Brasil atingiu nesta 3ª feira os 192.681 óbitos pela Covid-19. Foram 1.111 mortes de 2ª para esta 3ª feira. É o maior registro de mortes diárias dos últimos três meses.
Publicidade