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SP não exigirá "comprovante de residência" para tomar vacina

Estado prevê vacinar 9 milhões de pessoas em 1ª fase de aplicação de doses contra o coronavírus

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Agente de saúde aplicando vacina
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Diante da incerteza da confirmação de uma vacina contra a Covid-19 ser aprovada, o governo de São Paulo se antecipou e divulgou um plano estadual de vacinação. A previsão é que as aplicações comecem em 25 de janeiro de 2021 em grupos prioritários.

O governo federal apresentou, na última terça-feira (1), plano semelhante, mas com início em março. Não há imunizante, ainda, aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Porém, o governador João Doria (PSDB) afirmou que "todo e qualquer brasileiro que estiver em solo do estado de São Paulo e pedir a vacina, receberá a vacina gratuitamente".

Cerca de 9 milhões de pessoas vão receber o imunizante em uma primeira fase do plano estadual. O discurso do governo, por outro lado, é que "todos os brasileiros precisam ser vacinados", incluindo críticas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e ao governo federal pela "disputa político-ideológica" sobre a vacina.

De acordo com Doria, o interessado em tomar a vacina não precisará comprovar que tem residência no estado.

O governo vai duplicar o número de postos de vacinação, suando escolas, batalhões e farmácias credenciadas. Cerca de 25 mil policiais vão monitorar postos de vacinação e fazer a escolta do transporte dos imunizantes. É possível, contudo, que o estado tenha sobrecarga e chegada de residentes em outros estados para tomar a vacina.

Entre os postos, clínicas particulares poderão fazer parte da campanha, mas sem comercialização da vacina a clientes próprios. De acordo com João Gabbardo, coordenador executivo do Centro de Contingência da Covid 19 no estado, essas clínicas deverão oferecer "atendimento universal, de forma gratuita e de uso em geral. "Não existe a possibilidade da utilização dessa vacina nesse momento de forma particular. Não é permitida nenhuma forma de cobrança", sentenciou.
 
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