"Populações escondidas" estão "pressionando" internações, afirma Uip
Infectologista e ex-coordenador de centro contra Covid-19 em SP reafirma aumento no número de internações em hospitais privados
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Em uma semana marcada por desconfianças e sobressaltos acerca do aumento do número de casos e internações por coronavírus no estado de São Paulo, o governo paulista reiterou que essa alta está nos hospitais privados.
De acordo com infectologista David Uip, que já foi coordenador do Centro de Contingência da Covid-19 no estado, há aumento de "pressão pela internação" nos hospitais particulares por conta de "populações que estavam escondidas". A declaração foi feita nesta segunda-feira (23).
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Uip disse que essas pessoas voltaram a circular, sobretudo jovens, em festas com centenas de pessoas. Com isso, acabam espalhando a doença para pessoas mais vulneráveis, mais velhas, enquanto quem está abandonando as regras sanitárias permanece com casos leves e até mesmo assintomáticos.
Na rede pública de saúde, 47,4% dos leitos de unidades de terapia intensiva estão ocupados, enquanto os leitos de enfermaria destinados ao coronavírus estão em 37,6%.
Os números crescem na região metropolitana, que inclui a capital: são 55,2% leitos de UTI ocupados, e 50,4% dos reservados para enfermaria.
O infectologista teme uma espécie de "novo ciclo" de infeções, quando, em março, os primeiros casos foram de brasileiros que estavam em férias em outros países e, pela condição financeira, pressionaram os hospitais privados. Depois, a doença se espalhou e contaminou todos os estratos sociais.
Depois de uma leve queda no número de internações entre outubro e o início de novembro, o estado de São Paulo vê a curva da média móvel subir novamente.
De acordo com infectologista David Uip, que já foi coordenador do Centro de Contingência da Covid-19 no estado, há aumento de "pressão pela internação" nos hospitais particulares por conta de "populações que estavam escondidas". A declaração foi feita nesta segunda-feira (23).
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Uip disse que essas pessoas voltaram a circular, sobretudo jovens, em festas com centenas de pessoas. Com isso, acabam espalhando a doença para pessoas mais vulneráveis, mais velhas, enquanto quem está abandonando as regras sanitárias permanece com casos leves e até mesmo assintomáticos.
Na rede pública de saúde, 47,4% dos leitos de unidades de terapia intensiva estão ocupados, enquanto os leitos de enfermaria destinados ao coronavírus estão em 37,6%.
Os números crescem na região metropolitana, que inclui a capital: são 55,2% leitos de UTI ocupados, e 50,4% dos reservados para enfermaria.
O infectologista teme uma espécie de "novo ciclo" de infeções, quando, em março, os primeiros casos foram de brasileiros que estavam em férias em outros países e, pela condição financeira, pressionaram os hospitais privados. Depois, a doença se espalhou e contaminou todos os estratos sociais.
Depois de uma leve queda no número de internações entre outubro e o início de novembro, o estado de São Paulo vê a curva da média móvel subir novamente.
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