Fred Luz sai em defesa de Zema e de agenda liberal, mas critica Governo Federal
Candidato à Prefeitura do Rio lamentou o desmonte da Operação Lava-Jato
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Fred Luz (Novo), candidato à Prefeitura do Rio, afirmou que o Ministro do Meio Ambiente Ricardo Salles "não tem nada a ver com o Novo", ao comentar a expulsão do ex-filiado cinco meses após a ter assumido o cargo, e criticou ações do Governo Federal, como o possível fim da Operação Lava-Jato. Empresário conhecido por ter sido Diretor Executivo do Clube de Regatas Flamengo é estreante na política carioca e foi sabatinado nesta 6-feira pelo SBT News.
Perguntado sobre o alinhamento com o Governo Bolsonaro, Fred Luz fez concessões: "Não tem que ter alinhamento. O Partido Novo tem alinhamento com os próprios princípios. Tem muita coisa que o Governo Bolsonaro defende, na área econômica, que o Partido Novo é alinhado. Tem outras, como o retrocesso na Lava-Jato, que eu pessoalmente acho uma lástima". Fred também defendeu a gestão do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, seu correligionário, e enalteceu feitos como a criação de empregos no estado. O empresário discordou da suposta popularidade decrescente do mineiro quando comparada com a do prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD).
Sobre uma possível vacinação obrigatória de prevenção à Covid-19, Luz abraçou a polêmica ao afirmar ser contra a imunização mandatória no momento. Luz disse que, apesar de ser um "defensor da ciência, do conhecimento e do desenvolvimento", não há nível de estabilidade e testagem suficiente para que se confie numa vacina. O empresário também afirma ser a favor que a imunização esteja disponível a todos e que tenham campanhas de esclarecimento para a população. "Como liberal, detesto obrigatoriedades", alegou Luz.
O candidato do Novo nega ter medo de ser taxado de comunista ao propôr uma descentralização da gestão, colocando nas mãos dos moradores e de pequenos empresários as discussões que possam auxiliar nas tomadas de decisão da cidade. "A cidade do Rio é dos cariocas. Então, são os cariocas quem tem que discutir e muito as prioridades das ações do serviço público que mais interessam a eles. É uma ilusão achar que uma administração centralizada, sem engajamento, sem a participação da sociedade civil, tenha qualquer chance de dar certo. Não é de solução de gabinete que a gente precisa", explicou Luz, que também prometeu montar um governo com profissionais técnicos, independente de ideologia. "Se a pessoa mais competente for de esquerda, isso não faz diferença para nós", concluiu.
Ainda seguindo a linha liberal, o empresário defendeu as terceirizações, inclusive com apoio de Organizações Sociais (OSs), especialmente na Saúde Básica. Para Fred Luz, o problema enfrentado com as OSs é a falta de fiscalização e de transparência.
? O que dá brecha para irregularidade é uma liderança política corrupta, que contrata mal, que faz contratações criminosas de OSs. O problema não é a OS, mas quem contrata. Como quem contrata empresa de ônibus e obra do BRT semi-destruída. Em São Paulo, há OSs que funcionam muito bem. Eu sou a favor, sim, de se contratar serviços na Prefeitura porque é inviável o governo prover todos os serviços ? argumentou o candidato.
Perguntado sobre o alinhamento com o Governo Bolsonaro, Fred Luz fez concessões: "Não tem que ter alinhamento. O Partido Novo tem alinhamento com os próprios princípios. Tem muita coisa que o Governo Bolsonaro defende, na área econômica, que o Partido Novo é alinhado. Tem outras, como o retrocesso na Lava-Jato, que eu pessoalmente acho uma lástima". Fred também defendeu a gestão do governador de Minas Gerais, Romeu Zema, seu correligionário, e enalteceu feitos como a criação de empregos no estado. O empresário discordou da suposta popularidade decrescente do mineiro quando comparada com a do prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD).
Sobre uma possível vacinação obrigatória de prevenção à Covid-19, Luz abraçou a polêmica ao afirmar ser contra a imunização mandatória no momento. Luz disse que, apesar de ser um "defensor da ciência, do conhecimento e do desenvolvimento", não há nível de estabilidade e testagem suficiente para que se confie numa vacina. O empresário também afirma ser a favor que a imunização esteja disponível a todos e que tenham campanhas de esclarecimento para a população. "Como liberal, detesto obrigatoriedades", alegou Luz.
O candidato do Novo nega ter medo de ser taxado de comunista ao propôr uma descentralização da gestão, colocando nas mãos dos moradores e de pequenos empresários as discussões que possam auxiliar nas tomadas de decisão da cidade. "A cidade do Rio é dos cariocas. Então, são os cariocas quem tem que discutir e muito as prioridades das ações do serviço público que mais interessam a eles. É uma ilusão achar que uma administração centralizada, sem engajamento, sem a participação da sociedade civil, tenha qualquer chance de dar certo. Não é de solução de gabinete que a gente precisa", explicou Luz, que também prometeu montar um governo com profissionais técnicos, independente de ideologia. "Se a pessoa mais competente for de esquerda, isso não faz diferença para nós", concluiu.
Ainda seguindo a linha liberal, o empresário defendeu as terceirizações, inclusive com apoio de Organizações Sociais (OSs), especialmente na Saúde Básica. Para Fred Luz, o problema enfrentado com as OSs é a falta de fiscalização e de transparência.
? O que dá brecha para irregularidade é uma liderança política corrupta, que contrata mal, que faz contratações criminosas de OSs. O problema não é a OS, mas quem contrata. Como quem contrata empresa de ônibus e obra do BRT semi-destruída. Em São Paulo, há OSs que funcionam muito bem. Eu sou a favor, sim, de se contratar serviços na Prefeitura porque é inviável o governo prover todos os serviços ? argumentou o candidato.
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