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Após tragédia em Beirute, primeiro-ministro do Líbano renúncia ao cargo

Hassan Diab deixou o governo seis dias após explosão que matou pelo menos 160 pessoas na capital do país

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Após tragédia em Beirute, primeiro-ministro do Líbano renúncia ao cargo
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Seis dias após explosão no porto de Beirute, o primeiro-ministro do Líbano, Hassan Diab, anunciou a renúncia de todo o gabinete nesta segunda-feira (10). No final de semana, três ministros já haviam deixado o governo.

Em um breve discurso transmitido pela televisão, o político afirmou estar "dando um passo para trás" para que possa estar com o povo "e lutar a batalha pela mudança ao lado dele".

A capital do Líbano foi palco de novas manifestações neste domingo (09). Houve confronto com as forças de segurança, que dispararam gás lacrimogêneo contra os manifestantes. 

O país já enfrentava uma crise humanitária antes das devastadoras explosões, de acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU). Ao menos 75% dos libaneses já precisavam de ajuda, 33% estavam desempregados e cerca de 1 milhão de pessoas vivia abaixo da linha da pobreza.

Tragédia

Cerca de 16 funcionários foram presos na investigação sobre a explosão no porto de Beirute, que deixou mais de 160 mortos e 300 mil desabrigados.

O governo estima que a reconstrução da capital libanesa pode custar até US$ 5 bilhões, cerca de R$ 26,5 bilhões. 

As investigações estão tentando compreender como 2.750 toneladas de nitrato de amônio, composto químico que pode ser utilizado para produção de fertilizantes, porém altamente explosivo, estavam em um armazém sem fiscalização.

Autoridades locais determinaram prisão domiciliar para os oficiais do porto . A medida vale durante a investigação.
 
 
 
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