Trump cancela reunião com Talibã após militar morrer em atentado

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, cancelou uma reunião com o grupo extremista Talibã, do Afeganistão, e afirmou que as negociações com a organização "estão mortas", após o Talibã ter assumido a autoria de um atentado à embaixada americana em Cabul. 

Trump teria uma reunião, que era secreta, com representantes do grupo para discutir a retirada dos 14 mil soldados americanos que estão no Afeganistão, mas o encontro foi cancelado após o atentado, que ocorreu na última quinta-feira (5).

Chuck Schumer, senador democrata e opositor ao governo Trump, declarou que não ter convidado o presidente do Afeganistão para a reunião foi um erro, e cancelar o encontro com o grupo nesse fim de semana foi um erro pior ainda.

O Talibã, grupo fundamentalista islâmico, governou o Afeganistão no período entre 1996 e 2001, porém teve o poder enfraquecido depois que o exército americano invadiu o país, como parte da "guerra ao terror", pelo atentado às torres gêmeas em 11 de setembro de 2001.

Os Estados Unidos, e boa parte do ocidente, consideram o grupo como uma organização terrorista, e o Talibã declarou, que caso não tenha diálogo, os americanos irão sofrer, e avisou, em tom de ameaça, que as perdas humanas e financeiras irão aumentar.