Com ajuda de ONG, refugiados viram empreendedores no DF

Quatro refugiados conseguiram deixar o passado violento para trás e reconstruir suas vidas no Brasil. Eles viraram empreendedores com a ajuda de um grupo liderado somente por mulheres, Grupo Mulheres do Brasil, que trabalha para promover a inserção de refugiados no mercado de trabalho, no Distrito Federal. 

Por meio de parcerias com o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), com a Cáritas, outras ONGs e com a iniciativa privada. O grupo já beneficiou mais de 100 pessoas com suas ações. Entre eles: Lucie, Dja Franck, Rene e Aku, que, há dois anos, desembarcaram no Brasil em busca de oportunidade, começaram fabricando roupas exclusivas com tecidos importados do seu continente, a África. Os produtos eram vendidos em feiras, porém eles precisavam de um espaço fixo.

Por meio do Grupo Mulheres do Brasil e o programa de apoio aos refugiados, hoje, os quatro contam com um ponto fixo em um shopping da capital federal. No local, podem vender seus produtos e apesar do contrato de aluguel ser de seis meses, às despesas de condomínio e arrendamento não são pagas por eles.

Junto com o negócio ganharam tranquilidade, o que, para eles, recompensa a saudade que sentem de seus familiares, na África.