Rodrigo Maia diz que saída de Joaquim Levy é uma covardia sem precedentes
Jair Bolsnaro estava insatisfeito por Levy não ter demitido um diretor do BNDES que trabalhou no banco durante a gestão petista
SBT News
A saída de Joaquim Levy foi a primeira baixa no alto escalão da equipe econômica do Governo.
Paulo Guedes já esperava o pedido, ainda mais depois que Jair Bolsonaro disse que Levy estava com a "cabeça a prêmio". O presidente estava insatisfeito por Levy não ter demitido um diretor do BNDES que trabalhou no banco durante a gestão petista
Quem não aprovou as demissões foi Rodrigo Maia. O presidente da Câmara disse que a saída de Levy e do diretor do BNDES foi uma "covardia sem precedentes" e afirmou ainda que Paulo Guedes errou pela forma como foi feita a demissão
"Uma pena o Brasil ter perdido dois nomes como os do advogado e do Levy. Acho uma covardia sem precedentes.", disse Maia. O presidente da Câmara ainda completou: "Está errado, não pode tratar as pessoas desse jeito. Se é para demitir, chama e demite. Ninguém é obrigado a ficar com um servidor de confiança se deixou de ser de confiança. Agora, tratar da qualidade dos dois desta forma, eu achei muito ruim."
Já o ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, saiu em defesa do Governo.
"É um direito que o presidente tem. O presidente quem nomeia, né. Havia ali uma incompatibilidade de gênios. Não houve sintonia entre o que desejava o presidente e entre o que trabalhava o dr. Levy. Tomou uma decisão, a gente respeita, vida que segue.", afirmou Onyx.