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Bolsonaro revê afirmação de que Holocausto pode ser perdoado

Presidente enviou uma mensagem para as autoridades israelenses após afirmação gerar diversas críticas

Bolsonaro revê afirmação de que Holocausto pode ser perdoado
Bolsonaro revê afirmação de que Holocausto pode ser perdoado
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(Foto: Antônio Cruz / Agência Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) se envolveu em mais uma polêmica. Na última quinta-feira (18), afirmou em uma reunião com pastores evangélicos que os crimes do Holocausto são perdoáveis. Após receber duras críticas, voltou atrás e corrigiu a frase neste final de semana. 

“Podemos perdoar. Mas não podemos esquecer”, disse o presidente. Na ocasião, ele ainda deixou claro que era necessário tomar medidas para impedir que genocídios como o promovido pela Alemanha nazista não se repitam. 

Entretanto, a afirmação de Bolsonaro não passou despercebida pelo presidente de Israel, Reuven Rivlin. “Nunca vamos perdoar e nunca vamos esquecer”, disse o líder em sua conta no Twitter, sem citar o nome do presidente brasileiro. 

 “Os líderes políticos são responsáveis por moldar o futuro. Historiadores descrevem o passado e pesquisam o que aconteceu. Nenhum deve entrar no território do outro”, completou. 

O Yad Vashem, museu utilizado como memorial aos seis milhões de judeus mortos durante o regime nazista na Segunda Guerra Mundial, também criticou Bolsonaro. “Não concordamos com a afirmação do presidente brasileiro de que o Holocausto pode ser perdoado”, disse o centro. Vale lembrar que Bolsonaro visitou o local neste mês ao lado do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu

Em resposta às críticas, Bolsonaro enviou uma mensagem neste sábado (13) para as autoridades israelenses. "Deixei escrito no livro de visitantes do Memorial do Holocausto em Jerusalém: 'aquele que esquece seu passado está condenado a não ter futuro'. Portanto, qualquer outra interpretação só interessa a quem quer me afastar dos meus amigos judeus", disse.

"Já o perdão, é algo pessoal, nunca num contexto histórico como no caso do Holocausto, onde milhões de inocentes foram mortos num cruel genocídio", encerrou o presidente da República.

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