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População de Duque de Caxias, no Rio, teme represálias de facção

Na região da Baixada Fluminense, diversas atividades foram suspensas por medo de ataques em resposta à morte do líder do Comando Vermelho

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População de Duque de Caxias, no Rio, teme represálias de facção
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Um dia após a morte de um dos chefes do 'Comando Vermelho', a Cidade Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, teme ataques da facção criminosa. 

 

Na manhã desta quarta-feira (27), apesar do policiamento foi reforçado, diversos estabelecimentos comerciais da região não abriram as portas e algumas linhas de ônibus alteraram seus itinerários. 

 

Quatro colégios e uma creche cancelaram as suas atividades, deixando cerca de dois mil alunos sem aulas. 

 

O clima de tensão começou após a morte do chefe do tráfico na comunidade, Charles Jackson Neres Batista, conhecido como Charlinho do Lixão. O criminoso foi baleado nesta terça-feira (27) durante um confronto com a polícia militar. Moradores protestaram logo em seguida.

 

O traficante era apontado como uma das maiores lideranças do 'Comando Vermelho' no Rio e também respondia criminalmente pela morte do bebê Arthur, que foi baleado enquanto ainda estava na barriga da mãe, em 2017.

 

'Charlinho' era o sucessor do líder do tráfico na região, o próprio pai, Charles do Lixão, que cumpre pena em um presídio de segurança máxima no Paraná. 

 

Os advogados do preso chegaram a solicitar à Justiça que o cliente acompanhasse o enterro do filho, mas, o pedido foi negado.

 

Parentes, amigos e moradores da Comunidade do Lixão foram levados de ônibus para o enterro, que aconteceu nesta quarta-feira. 

 

Nos acessos à comunidade foram feitas barricadas. 

 

 

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