VÍDEO: câmeras de policiais mostram como ficou casa de baloeiro depois de explodir no Tatuapé (SP)
Imóvel armazenava fogos de artifícios clandestinamente; explosão matou o dono dos materiais e destruiu casas e veículos
Caroline Vale
com Primeiro Impacto
Câmeras de policiais registraram o estado da casa do baloeiro momentos após a explosão na região do Tatuapé, zona leste de São Paulo. O imóvel armazenava fogos de artifício ilegalmente, segundo a polícia.
As imagens, captadas por equipes do Grupo de Ações Táticas Especiais (GATE), mostram o local destruído e revirado, enquanto os policiais vasculhando os escombros em busca de sobreviventes (assista acima). Durante as buscas, foi encontrado o corpo de Adir de Oliveira Mariano, de 46 anos, morador e inquilino da residência que explodiu.
Segundo a Polícia Civil, ele é apontado como baloeiro e é o principal investigado pelo incidente, ocorrido na noite de quinta-feira (13). No momento da explosão, ele estava dentro da casa e foi lançado para fora com o impacto, morrendo no local. Casas, prédios e veículos foram atingidos pela explosão.
Treze imóveis vizinhos à casa que explodiu no Tatuapé, zona leste de São Paulo, permanecem interditados. A prefeitura informou que, no quarteirão afetado, cinco famílias de baixa renda que precisaram deixar suas moradias receberão auxílio emergencial, em pagamento único de R$ 1 mil.

O que aconteceu?
Na noite do dia 13 de novembro, uma casa onde eram armazenados fogos de artifício explodiu. O dono dos artefatos morreu. A força da explosão destruiu outros imóveis ao redor e destroços atingiram carros que passavam pela região. Ao menos 10 pessoas ficaram feridas.
A investigação apura se o imóvel funcionava como ponto de venda ou até para fabricar balões. Ainda conforme a polícia, Adir tinha cinco passagens por transporte irregular de inflamáveis e armazenamento ilícito de fogos de artifício.

A Polícia Militar informou que Adir vivia no imóvel havia cerca de dois meses com a esposa. A casa teria sido alugada por Alessandro de Oliveira Mariano, irmão de Adir. Alessandro foi levado para prestar depoimento e esclarecer os motivos que levaram Adir a armazenar material explosivo ilegalmente no local.
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A polícia afirma que nenhum documento foi apresentado para comprovar autorização de funcionamento de qualquer atividade relacionada a fogos de artifício. Como o imóvel foi totalmente destruído, a perícia ainda trabalha para determinar o tipo de operação que ocorria no imóvel.







