Seis meses após enchentes, 150 pessoas ainda vivem em abrigos no Rio Grande do Sul
Chuvas no Vale do Taquari causaram 53 mortes; cinco pessoas seguem desaparecidas
Luciane Kohlmann
Seis meses depois da enchente em cidades do Vale do Taquari, no Rio Grande do Sul, 150 pessoas ainda vivem em abrigos.
A esperança de quem não tem para onde ir está em casas provisórias, que devem ficar prontas até o fim de março. As moradias são pequenas, com apenas 18 m², mas dobram de tamanho para famílias com mais de um filho.
Em Arroio do Meio, são 28 unidades. Cada uma conta com quarto, sala e cozinha conjugados. As casas provisórias foram erguidas com recursos dos municípios, do estado e do sindicato da construção civil. As moradias definitivas também vão contar com repasses do governo federal.
"Nós estamos apenas do aguardo da União fazer o repasse do dinheiro ou ver como será o método para a construção dessas casas" , afirma Carlos Black, secretário de Planejamento de Arroio do Meio.
A enchente no Vale do Taquari causou 53 mortes. Cinco pessoas seguem desaparecidas.