Salve o Sul: cantores criam festival beneficente para ajudar vítimas de chuvas no RS
Evento acontece nos dias 7 e 9 de junho, no Allianz Parque (SP); veja atrações
O setor de eventos se uniu com artistas e fornecedores para criar o festival beneficente Salve o Sul. O evento, que visa ajudar as vítimas da catástrofe climática no Rio Grande do Sul, será realizado nos dias 7 e 9 de junho, no Allianz Parque, em São Paulo.
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Os ingressos, sem taxa de conveniência, estarão disponíveis a partir desta terça-feira (14), no site da Eventim. Segundo a organização, o valor arrecadado em bilheteria será integralmente revertido em doações para auxiliar a população em vulnerabilidade, sendo 50% em doações diretas de bens aos atingidos e 50% para instituições.
No dia 7 de junho, o festival contará com show dos Amigos, grupo que reúne os sertanejos Chitãozinho & Xororó, Leonardo e Zezé Di Camargo & Luciano, às 20h.
Já no dia 9, o palco receberá, a partir da 13h, Luísa Sonza, Pedro Sampaio, Lulu Santos, Menos é Mais, Preta Gil, Xand Avião, Ferrugem, L7nnon, Gloria Groove, Xamã, Neto Fagundes, Turma do Pagode, Duda Beat, Zé Felipe, Pocah, Lexa, MC Daniel, Luan Pereira, Hariel, IG, Ryan SP, PH, Don Juan, e Davi. Ainda serão divulgadas mais atrações.
Tragédia no RS
Mais de 400 cidades do Rio Grande do Sul ficaram ilhadas depois de serem atingidas por fortes chuvas na última semana. Até o momento, a Defesa Civil contabiliza 147 mortos, além de 77.405 desabrigados e 538.245 desalojados no estado. 127 moradores, por sua vez, seguem desaparecidos.
A capital Porto Alegre, por exemplo, está cercada pelas águas. A única forma de entrar e sair da cidade é pela zona leste, na RS-040, que leva ao Litoral Norte. Todos os demais pontos estão fechados por conta das enchentes, assim como o Aeroporto Internacional Salgado Filho, que suspendeu as atividades por tempo indeterminado.
Em meio ao cenário, o Congresso aprovou a proposta do governo federal e reconheceu situação de calamidade pública no Rio Grande do Sul. Na prática, a medida vai permitir envio de recursos de forma emergencial, pulando etapas burocráticas, como as fases de licitação. O decreto também permite que o envio de recursos ao estado fique fora dos limites das regras fiscais.