Queimadas: governo de SP estima prejuízo de R$ 1 bilhão na agropecuária
Mais de 3,8 mil propriedades rurais foram atingidas pelas chamas; setor bovinocultura de corte é o mais prejudicado
A recente onda de incêndios que atingiu cidades no interior de São Paulo já gerou um prejuízo de R$ 1 bilhão aos produtores rurais do estado. Até o momento, segundo cálculo da Secretaria de Agricultura e Abastecimento, estima-se que 3.837 propriedades rurais tenham sido atingidas pelas queimadas em 144 municípios paulistas.
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Os setores de bovinocultura de corte (carne bovina), bovinocultura de leite e cana-de-açúcar estão entre os mais impactados pelas chamas. Atividades de fruticultura, extração de látex para a produção de borracha e apicultura (criação de abelhas para produção de mel) também compõem os primeiros lugares da lista.
Em meio ao cenário, o governo informou que segue os trabalhos do gabinete de crise para monitorar as queimadas. Na segunda-feira (26) não houve focos ativos de incêndio, mas 48 municípios estão em alerta máximo para queimadas, conforme dados do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) da Defesa Civil. São eles:
- Monte Alegre do Sul
- Alumínio
- Santo Antônio do Aracanguá
- Piracicaba
- Pontal
- Monte Azul Paulista
- Sertãozinho
- Torrinha
- Santo Antônio da Alegria
- Nova Granada
- Iacanga
- Taquarituba
- Coronel Macedo
- Ubarana
- Pompeia
- Boa Esperança do Sul
- Pitangueiras
- Salmourão
- Lucélia
- Poloni
- Dourado
- Sabino
- Jaú
- Pirapora do Bom Jesus
- Itápolis
- Itirapina
- Bernardino de Campos
- São Simão
- Presidente Epitácio
- Bebedouro
- Bananal
- São Luís do Paraitinga
- Ibitinga
- Tabatinga
- Brodowski
- Luís Antônio
- Pedregulho
- Tambaú
- Urupês
- Turiúba
- Arealva
- Pradópolis
- Altinópolis
- Paulo de Faria
- Águas da Prata
- Morro Agudo
- Batatais
- Barrinha
Seguro Rural
Para auxiliar as propriedades rurais, o governo disponibilizou R$ 100 milhões para produtores afetados pelos incêndios de subvenção ao Seguro Rural. O fundo conta com 15 seguradoras credenciadas, que concedem subvenções que variam de 25% a 30%, dependendo da cultura produtiva. O limite, por produtor rural, é de R$ 25 mil.
