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Prefeitura de SP decide romper contratos com UPBus e Transwolff por suspeita de ligação com o PCC

Auditorias apontam para irregularidades financeira das empresas, como desvios de recursos e utilização de contratos fraudulentos

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Ponto de ônibus na Avenida Paulista após liberação do uso da máscara em ambientes abertos. - Reprodução/Agência Brasil
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A Prefeitura de São Paulo anunciou nesta segunda-feira (23) a decisão de romper contratos com as empresas de ônibus UPBus e Transwolff, que operam no transporte público municipal. Ambas as empresas estão sendo investigadas por suspeitas de ligação com o PCC.

A decisão foi tomada após uma reunião que durou mais de quatro horas, com a participação do prefeito Ricardo Nunes (MDB) e de secretarias municipais, como a SETRAM e a Procuradoria Geral do Município (PGM). Auditorias realizadas pela Prefeitura apontaram irregularidades financeiras que levantaram suspeitas de práticas ilícitas, como desvios de recursos e utilização de contratos fraudulentos para beneficiar o grupo criminoso.

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As empresas UPBus e Transwolff são investigadas pelo Ministério Público (MP) por suposto envolvimento com o Primeiro Comando da Capital (PCC) devido a indícios de que seus líderes estariam utilizando as operações de transporte público para lavar dinheiro da organização criminosa.

As empresas serão notificadas e terão 15 dias para apresentar defesa. Após esse prazo, a PGM analisará as alegações e o prefeito emitirá um decreto formalizando a rescisão contratual. Em seguida, será aberta uma nova licitação para definir as empresas que assumirão as linhas atualmente operadas pela Transwolff e UPBus.

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Apesar do rompimento, a Prefeitura garantiu que o serviço de transporte público continuará sem prejuízos à população. Também afirmou que funcionários e fornecedores receberão pagamentos regularmente. Desde abril, a SPTrans tem supervisionado as operações das empresas para assegurar a continuidade dos serviços.

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