Brasil

Prefeito de São Paulo critica Defensoria e Ministério Público e faz apelo ao TJ sobre mototáxis

Durante evento com empresários, Ricardo Nunes chamou de "idiota" promotor que denunciou superfaturamento na compra de garrafas de água no carnaval

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Durante um evento com empresários nesta segunda-feira (24), o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, fez um apelo aos desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), além de tecer críticas à Defensoria Pública e ao Ministério Público. Em menos de duas semanas, a Justiça vai analisar um recurso dos aplicativos de transporte sobre o serviço de mototáxi na capital paulista, que atualmente está proibido na cidade.

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"Eu tenho muita convicção que os 25 desembargadores vão manter essa proibição. Não é nada contra a Uber ou a 99", afirmou Ricardo Nunes. Desde o início do ano, a Prefeitura de São Paulo e as empresas travam uma disputa judicial sobre o tema.

No almoço promovido pelo Grupo de Líderes Empresariais (LIDE), o prefeito disse esperar a derrubada da decisão do TJ-SP que barrou a mudança de nome da Guarda Municipal para Polícia Municipal. A alteração foi aprovada pela Câmara de Vereadores, mas o Ministério Público ingressou com ação alegando inconstitucionalidade.

"A gente tem polícia legislativa, polícia judiciária... tudo que você possa imaginar. Como é que você não pode ter polícia municipal, que é um efetivo que tá lá combatendo a criminalidade?", questionou.

Em entrevista a jornalistas, Ricardo Nunes ainda criticou a atuação de promotores e defensores públicos em relação a ações movidas contra o município. Ele citou nominalmente o promotor Ricardo Manuel Castro, que entrou com uma ação sobre superfaturamento na compra de garrafas de água no Carnaval.

"É um idiota do Ministério Público que fica criando situações para defender a questão ideológica partidária dele e não a defesa do interesse público", disse o prefeito.

Em nota, o Ministério Público "repudia veementemente as declarações do prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, que atacou um promotor de Justiça, segundo noticiou a imprensa nesta segunda-feira (24/3). É importante salientar que a nossa instituição tem como princípio uma atuação restrita ao campo técnico/jurídico".

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