Piloto que morreu em explosão de avião em Ubatuba será enterrado nesta sexta-feira
Sepultamento será realizado no Cemitério Parque dos Girassóis, em Ribeirão Preto (SP)
SBT News
O corpo do piloto Paulo Seghetto, que morreu na explosão do avião que pilotava em Ubatuba (SP), será enterrado às 14h, nesta sexta-feira (10), em Ribeirão Preto. Segundo a família, o sepultamento acontecerá no Cemitério Parque dos Girassóis, na zona sul.
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Natural de Goiânia, Seghetto entrou na aviação ainda jovem. Ele trabalhou na VoePass Linhas Aéreas, de 2010 a 2014, e na empresa Sete Táxi Aéreo. Nos últimos anos, começou a se dedicar a voos particulares, geralmente saindo de Goiás.
Nas redes sociais, amigos lamentaram a morte de Seghetto, descrevendo-o como uma “pessoa família” e um “piloto extremamente profissional”. O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, também se pronunciou. “Manifestamos nossa profunda solidariedade aos familiares e amigos do piloto Paulo Seghetto, que infelizmente não resistiu”, escreveu.
Acidente aéreo
O acidente aéreo ocorreu na manhã de quinta-feira (9). O avião de pequeno porte atravessou a pista do Aeroporto de Ubatuba e explodiu na Praia do Cruzeiro. Seghetto, que ficou preso nas ferragens, chegou a ser retirado da aeronave por uma equipe do Corpo de Bombeiros, mas veio a óbito ainda no local.
Dois adultos e duas crianças que também estavam na aeronave foram socorridos e levados ao hospital. São eles: a empresária e uma das donas da aeronave, Mireylle Fries, o marido dela, Bruno Almeida Souza, e os filhos do casal, Lucca e Aila. Uma mulher que passava pelo local na hora do acidente também se feriu.
De acordo com a Rede VOA, concessionária que administra o Aeroporto de Ubatuba, a aeronave saiu do Aeroporto de Mineiros, em Goiás. As condições meteorológicas na cidade do litoral norte de São Paulo "eram degradadas, com chuva e pista molhada" e, após o pouso, o avião ultrapassou a pista, atravessou o alambrado e caiu na avenida.
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A causa do acidente ainda não foi identificada. Na noite de quinta-feira, equipes começaram a recolher os destroços do avião. O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) foi acionado para investigar o caso.
