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Petrópolis segue em atenção após chuva forte no RJ; bombeiros buscam por desaparecido

Município da região serrana registrou 70 mm de chuva em uma hora; bombeiros seguem buscas por homem levado pela correnteza

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Segundo a Defesa Civil, foram contabilizadas 40 ocorrências, incluindo deslizamentos de terra | Reprodução

A cidade de Petrópolis, na região serrana do Rio de Janeiro, segue em estado de atenção para chuvas fortes nesta quinta-feira (18). Pela manhã, choveu cerca de 70 milímetros em apenas uma hora, volume considerado elevado pelas autoridades.

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Segundo a Defesa Civil, foram contabilizadas 40 ocorrências, incluindo deslizamentos de terra, quedas de árvores e muros, destelhamentos, alagamentos e inundações em diversos bairros.

Durante o temporal, três veículos foram levados pela enxurrada, mas apenas um deles - um Gol vermelho - teria um ocupante no momento do ocorrido. O carro aparece afundando em vídeos que circulam nas redes sociais.

O homem foi identificado como Mauro de Oliveira França, de 68 anos, funcionário da CPTrans e morador do bairro Imbariê, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense.

O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil continuam as buscas pela vítima. A operação está concentrada na região do túnel extravasor do Rio Palatino, no Centro da cidade, local onde o carro foi arrastado pela correnteza.

Dois veículos já foram retirados do Rio Palatino. Ao longo do dia, a Defesa Civil abriu pontos de apoio para moradores. Sirenes foram acionadas na Rua Teresa para alertar sobre a movimentação de encostas.

Cidade já sofreu com chuvas fortes

Essa não é a primeira vez que Petrópolis sofre com desastres causados por chuvas fortes. Em 15 de fevereiro de 2022, a cidade enfrentou a maior tragédia climática de sua história.

Em apenas três horas, choveu 250 milímetros, volume superior ao esperado para todo o mês. O desastre deixou 235 mortos e cerca de 4 mil pessoas desabrigadas ou desalojadas.

De acordo com a prefeitura, após a tragédia de 2022 foram realizadas obras de contenção em áreas de risco. Entre elas, a reforma do túnel extravasor, que não recebia manutenção desde a década de 1960.

A obra recebeu investimento de R$ 79 milhões e tem como objetivo desviar o excesso de água do Rio Palatino para outro curso d’água, ajudando a prevenir enchentes durante períodos de chuva intensa.

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