O que é Garganta do Diabo, local onde naufrágio de barco deixou duas mulheres desaparecidas
Área, no litoral sul de São Paulo, é marcada por fortes correntezas e ondas elevadas; cinco pessoas foram resgatadas com vida
Wagner Lauria Jr.
Duas pessoas seguem desaparecidas após a embarcação em que estavam naufragar na noite de domingo (29), nas proximidades da Garganta do Diabo, entre a Ilha Porchat e a Praia de Paranapuã, em São Vicente, na Baixada Santista (SP).
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A área recebe a alcunha de "Garganta do Diabo" porque é marcada por fortes correnteza e ondas elevadas e é conhecida por suas condições perigosas de navegação.
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Segundo o tenente da Polícia Militar e porta-voz do GBMar, Pedro Felipe Costa Pedroza Martins, como o local é marcado pelo estreitamento na entrada da Baía de São Vicente, combinado com as correntes fortes e partes rasas, pode gerar ondas de até quatro metros de altura, o que até mesmo atrai surfistas em dias de maior ondulação, mas dificulta a travessia de embarcações.
A Capitania dos Portos de São Paulo abriu um inquérito administrativo para investigar as causas do acidente, segundo a Marinha do Brasil. A Polícia Civil também será acionada para apurar o caso.
Quem são as desaparecidas?
O Corpo de Bombeiros foi acionado por moradores às 19h18, e as primeiras cinco vítimas foram retiradas da água nas duas horas iniciais de buscas.
As operações de busca pelas duas desaparecidas, identificadas como Beatriz Tavares da Silva Faria, de 27 anos, e Aline Tamara Moreira de Amorim, de 37, foram retomadas na manhã desta terça-feira (1º). Não se sabe se elas estavam usando coletes salva-vidas no momento do acidente.
As autoridades investigam o naufrágio e os riscos envolvidos na navegação na área.