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Número de imóveis sem energia cai para 3,7 mil em SP, diz Enel

Serviço vem sendo retomado desde o último dia 11, quando o estado foi atingido por uma forte tempestade

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Funcionário da Enel trabalhando | Reprodução
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Caiu para 3,7 mil o número de imóveis sem energia elétrica na Grande São Paulo. O número representa 0,5% do total de consumidores atendidos pela Enel no estado (8,29 milhões), conforme relatório divulgado na noite de domingo (20).

A capital paulista lidera o número de imóveis que continuam sem luz, totalizando 1.559 – 0,03% do total de clientes atendidos pela concessionária. Em seguida aparecem Osasco, com 839, Juquitiba, com 319, e Embu, com 311. Já em Taboão da Serra, o serviço foi restabelecido para 100% dos consumidores, assim como em Jandira.

Ao todo, 2,1 milhões de pessoas ficaram sem o fornecimento de energia elétrica no dia 11 de outubro, quando uma forte tempestade atingiu o estado de São Paulo. A interrupção foi o segundo apagão que atingiu a região em um ano.

Na última semana, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) abriu um processo administrativo contra a Enel para investigar os fatos da falha no fornecimento de energia. O órgão federal quer comprovar, especialmente, a eficácia dos canais de comunicação e do atendimento aos consumidores prejudicados pelo apagão.

Em resposta, a empresa justificou que a interrupção de energia foi causada pelo fenômeno climático severo, com ventos de até 107 km/h. A tempestade, segundo a justificativa, afetou diretamente as regiões Oeste e Sul da capital e causou o desligamento de 17 linhas de alta tensão, a danificação de 11 subestações e a perda de 221 circuitos de média tensão.

A Enel enfatizou que restabelecimento da energia ocorreu de forma gradual, com a mobilização de helicópteros para a inspeção de linhas e equipes de reforço vindas de outros estados e países, como Rio de Janeiro, Ceará, Chile e Argentina. Também houve reforço nos canais de atendimento operacionais, incluindo centrais telefônicas.

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O secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous, disse, no entanto, que “eventos climáticos extremos, embora desafiadores, não podem servir como justificativa para a falta de planejamento e resposta adequada de empresas concessionárias”.

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