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Brasil

Motorista bêbado que atropelou cantor de pagode estava em "resenha de fim de ano" antes do crime

Horas antes do acidente, Thiago Arruda publicou nas redes sociais um vídeo de uma festa em uma cobertura de São Vicente, litoral de São Paulo

Imagem da noticia Motorista bêbado que atropelou cantor de pagode estava em "resenha de fim de ano" antes do crime
Motorista bêbado publicou vídeo de "resenha de fim de ano" no Instagram | Reprodução
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O motorista Thiago Arruda Campos Rosas, de 32 anos, que foi preso em flagrante após atropelar e matar o cantor de pagode Adalto Mello, na madrugada de domingo (29), em São Vicente, no litoral de São Paulo, estava em uma "resenha de fim de ano" horas antes do acidente. O teste do etilômetro apontou que ele estava bêbado no momento do crime.

Thiago compartilhou em suas redes sociais um vídeo da confraternização. Na publicação, ele aparece com amigos, em uma cobertura com piscina, e com um copo na mão. "Aquela resenha de fim de ano", escreveu o bancário.

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O motorista dirigia em alta velocidade quando atingiu a motocicleta pilotada por Adalto, que morreu no local. Segundo os investigadores, Thiago cometeu diversas infrações de trânsito antes do acidente, como ultrapassar outro veículo pela direita e invadir a ciclofaixa, manobras expressamente proibidas.

Cantor de pagode morre em grave acidente no litoral paulista | Reprodução/VTV
Cantor de pagode morre em grave acidente no litoral paulista | Reprodução/VTV

De acordo com os policiais que atenderam a ocorrência, o motorista apresentava fala pastosa, olhos avermelhados e andar cambaleante. O teste do etilômetro confirmou que ele dirigia bêbado: foram registrados 0,82 mg de álcool por litro de ar expelido, acima do limite legal – que é de até 0,04 mg/l.

O caso, que inicialmente foi registrado como homicídio culposo (quando não há intenção de matar) na direção de veículo automotor, foi alterado para homicídio doloso, quando o motorista assume o risco de matar, pelo delegado Daniel Pereira de Sousa, da Delegacia de São Vicente.

Segundo o boletim de ocorrência, Thiago afirmou que a moto apareceu repentinamente em sua frente, sem tempo para evitar a colisão. A defesa de Thiago Arruda não foi localizada até o fechamento desta matéria. O espaço para manifestação segue aberto.

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