Morre Ruy Carlos Ostermann, ícone da crônica esportiva gaúcha, aos 90 anos
Comunicador, escritor e ex-deputado, ele foi uma das vozes mais influentes da mídia esportiva no Rio Grande do Sul

Agência SBT
O jornalista e cronista Ruy Carlos Ostermann morreu nesta sexta-feira (27), aos 90 anos, em Porto Alegre. A informação foi publicada nas redes sociais de amigos e familiares do comunicador. A cerimônia de despedida será no sábado (28), a partir das 10h, na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul.
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Nascido em São Leopoldo, em 1934, Ruy construiu uma trajetória sólida na imprensa, com atuações em veículos como Rádio Gaúcha, Rádio Guaíba, Folha da Manhã e Folha da Tarde. Também teve longa participação no programa Sala de Redação, da Rádio Gaúcha, onde esteve por mais de três décadas.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, destacou no X, antigo Twitter, que o jornalista "foi mais do que um comentarista brilhante. Foi um mestre no uso da palavra, um intérprete sensível do esporte e da sociedade".
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Os clubes Grêmio e Inter lamentaram sua morte em notas de pesar, enaltecendo sua contribuição para a crônica esportiva e sua ligação com o futebol gaúcho.
Formado em Filosofia, foi professor universitário, escritor e deputado estadual em duas legislaturas. Atuou ainda como secretário estadual nas áreas de Educação e Ciência e Tecnologia, e foi patrono da Feira do Livro de Porto Alegre em 2002.
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Reconhecido pelo apelido de “Professor”, cobriu 13 edições da Copa do Mundo e publicou obras como "Felipão, a Alma do Penta" e "Meu Coração é Vermelho", dedicado à história do Internacional. A biografia mais recente de Ostermann foi lançada em 2024, escrita pelo jornalista Carlos Guimarães.