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Ministério Público e Polícia Civil investigam incêndio em fábrica no Rio de Janeiro

Bombeiros levaram 28 horas para controlar o incêndio, iniciado em tanques que guardavam 360 mil litros de óleo

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O Ministério Público e a Polícia Civil do Rio de Janeiro investigam as causas do incêndio em uma fábrica de lubrificantes automotivos, na Ilha do Governador, bairro da zona norte do Rio de Janeiro, no sábado (8).

Os bombeiros levaram 28 horas para controlar o incêndio, iniciado em tanques que guardavam 360 mil litros de óleo. A empresa informou que não houve vítimas e que todos os protocolos de segurança foram adotados.

O Instituto Estadual do Ambiente usou dois quilômetros de barreiras para conter produtos químicos que vazaram na Baía de Guanabara.

Ambientalistas defendem que a fábrica seja transferida para um complexo industrial, fora da Ilha do Governador. Isso porque, além dos riscos ambientais, essa região concentra instalações estratégicas para a cidade, como o Aeroporto Internacional do Galeão e o principal campus da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

"Esse transporte diário de cerca de 250 carretas do tipo bitrem, cada uma delas com cerca de 50 a 70 mil litros de combustíveis, insumos inflamáveis que podem provocar incêndios, explosões", afirma o ambientalista Sérgio Ricardo, da ONG Baía Viva.

A ONG, em 2019, encaminhou uma denúncia ao Ministério Público Estadual alertando para possíveis desastres. A promotoria chegou a abrir uma investigação, que foi arquivada quatro anos depois. Com o incêndio, o processo agora foi retomado.

Em outra frente, o MP iniciou, em 2013, uma ação civil pública contra a empresa controladora da fábrica na época., mas, até hoje, não houve acordo para a assinatura de um termo de ajustamento de conduta.

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