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Brasil

Lula conversa com diretor-geral da Enel, que promete investimento bilionário no Brasil

Reunião aconteceu após encontro do G7, na Itália, com participação e negociações bilaterais do presidente brasileiro

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O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, relatou conversa com o diretor-geral da Enel, Flavio Cattaneo, neste sábado (15), em Roma (ITA), após o encontro do G7 na capital italiana.

Segundo Lula, a empresa multinacional italiana se comprometeu a ampliar em R$ 9 bilhões o investimento prometido para as atividades no Brasil, na busca pela renovação de contratos para fornecimento de energia.

"Estamos conversando com eles. A gente está disposto a renovar o acordo se eles assumirem o compromisso de fazer investimentos. Eles assumiram o compromisso: ao invés de investir R$ 11 bilhões, eles vão investir R$ 20 bilhões nos próximos três anos, prometendo que não haverá mais apagão em nenhum lugar em que eles são responsáveis pela energia. Não podemos permitir que a capital mais importante do país fique sem energia", disse Lula.

O presidente disse ainda que, na próxima semana, receberá proposta do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, para avaliar a renovação com a empresa.

A Enel opera em três estados brasileiros: Ceará, Rio de Janeiro e São Paulo. Além dela, atualmente, o Ministério de Minas e Energia e a Casa Civil da Presidência da República discutem os critérios para a renovação de 20 concessões na área de energia que vencem a partir de 2025.

Polêmicas em SP

No início do mês, o governo federal multou a Enel Distribuição São Paulo, empresa que fornece energia para a Capital Paulista e mais 24 municípios da Região Metropolitana, em R$ 13 milhões pela interrupção do serviço público essencial de eletricidade e a demora em seu restabelecimento.

Em março, a região central de São Paulo chegou a ficar, em alguns locais, 30 horas sem o fornecimento de luz, além de mais 35 mil habitantes terem sido afetados por apagões elétricos em diferentes bairros. Também ficaram sem energia hospitais, aeroportos e outros estabelecimentos públicos e privados.

Os problemas no fornecimento de energia foram alvo de uma CPI na Câmara Municipal de São Paulo, cujo relatório pede o fim do contrato da empresa com a capital paulista.

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