Justiça coloca no banco dos réus dez acusados de lavarem dinheiro do PCC em empresa de ônibus em SP
Denúncia contra dirigentes da Transwolff, que opera linhas na Zona Sul, foi aceita; alvos da Operação Fim da Linha tiveram R$ 596 milhões bloqueados
A Justiça de São Paulo colocou, nesta quarta-feira (24), no banco dos réus mais dez acusados de usarem a Transwolff, uma das empresas do transporte coletivo urbano da capital paulista, para lavagem de dinheiro do Primeiro Comando da Capital (PCC). Outros 19 acusados, que usavam a empresa UPBus, viraram réus há uma semana. Todos foram denunciados pelo Ministério Público paulista, alvos da Operação Fim da Linha.
O juiz Guilherme Eduardo Martins Keller, da 2ª Vara de Crimes Tributários, Organização Criminosa e Lavagem de Bens e Valores da Capital, aceitou a denúncia do MP-SP contra os dez alvos ligados à Transwolff, entre eles, Luiz Carlos Efigênio Pacheco, o Pandora, que presidia a empresa.
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A Justiça determinou o bloqueio de cerca de R$ 600 milhões dos investigados, entre eles, lideranças do PCC.
A Prefeitura de São Paulo decretou intervenção da empresa e nomeou interventores. A TW - como é conhecida - opera linhas na Zona Sul da capital e transporta cerca de 15 milhões de passageiros por mês.