INSS não vai suspender benefícios por falta de prova de vida presencial
Instituto ressalta que cabe ao próprio INSS comprovar que o cidadão está vivo
O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) informou que não vai suspender o benefício de aposentados, pensionistas e beneficiários de auxílios de longa duração por falta de prova de vida presencial.
+ Governo quer estimular bons pagadores e aumentar controle de benefícios
"Desde fevereiro de 2022, cabe ao INSS comprovar que o cidadão está vivo. A procura por atendimento nas agências da Previdência ocorreu porque um comunicado (push) foi enviado pelo aplicativo Meu INSS e pela rede bancária para 2.961.868 segurados nascidos em janeiro e fevereiro que não tiveram seus dados validados durante o cruzamento de informações", acrescenta, em nota divulgada na última sexta-feira (2).
A autarquia ressalta que esse push "estava previsto na rotina para dar conhecimento ao aposentado e pensionista que ainda não foi encontrado em base de dados, por isso a comprovação de vida não foi confirmada".
+ Melancia é o destaque da semana para compras em atacados
Os aposentados e pensionistas, prossegue a nota, "não precisam se deslocar ao banco onde recebem o pagamento ou à uma agência da Previdência". "O próprio INSS fará busca ativa. Ou seja, vai se dirigir ao endereço indicado no cadastro do segurado. Por isso, é importante manter os dados atualizados".
Ainda de acordo com o INSS, o cruzamento de dados do beneficiário com as informações na base do governo é necessário. "Para não suspender benefícios aleatoriamente, como foi feito no passado, o INSS está em busca de mais bases de dados com diversos órgãos para ampliar o cruzamento de informações".
Na quinta-feira (1º), o Instituto havia informado a convocação de 4.351.557 pessoas nascidas em janeiro, fevereiro e março, em todo o país, para comprovarem que estavam vivas, por não tê-las encontrado em nenhuma base de dados.