Governo diz que cerca de 375 municípios gaúchos em calamidade não solicitaram recurso emergencial
Municípios com até 50 mil pessoas tem direito a R$ 200 mil, e aqueles com entre 50 mil e 100 mil indivíduos, a R$ 300 mil
Guilherme Resck
A Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República informou, na noite de sábado (11), que cerca de 375 dos 445 municípios em estado de calamidade no Rio Grande do Sul ainda não solicitaram o dinheiro emergencial que está disponível via Defesa Civil Nacional e pode ser usado para a compra de água, combustível, itens para cozinhas comunitárias, banheiros químicos e equipagem de abrigos, por exemplo.
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De acordo com a Secom, com o trâmite facilitado pelo governo federal, o município só precisa formalizar o pedido do recurso por ofício ao Ministério da Integração e Desenvolvimento Regional (MIDR). Os municípios com até 50 mil pessoas tem direito a R$ 200 mil, e aqueles com entre 50 mil e 100 mil indivíduos, a R$ 300 mil. Já os com mais de 100 mil habitantes recebem R$ 500 mil.
"Simplificamos as propostas para que os recursos possam ser destinados rápido. Reforçamos as equipes em 100% da capacidade de analistas na Defesa Civil Nacional para aprovar os planos de forma ágil", pontuou o titular do MIDR, Waldez Góes.
"É um dinheiro diretamente nas contas das prefeituras, que pode ser usado para vencer parte das adversidades".
Até o momento, 69 municípios gaúchos fizeram solicitações e já receberam os recursos. Muitas vezes, eles são aproados em menos de 24 horas. Após fazer a solicitação, a cidade precisa também enviar um plano de trabalho. Neste sábado, por exemplo, o governo federal aprovou um plano para construção de uma ponte de 110 metros entre Lajeado e Arroio do Meio, com repasse previsto de R$ 6,7 milhões.
O ministro-chefe da Secom, Paulo Pimenta, disse acreditar que haverá um fluxo maior de pedidos pelo dinheiro emergencial a partir da próxima semana.
