Governo de SP abre licitação para construir novo centro administrativo estadual
Concessão prevê 30 anos de operação privada; complexo deve abrigar 22 mil servidores e recuperar área degradada no centro da capital

SBT News
O Governo de São Paulo abriu nesta terça-feira (24) a licitação para construir o Novo Centro Administrativo Campos Elíseos, projeto que vai reunir em um único endereço secretarias, autarquias e fundações estaduais, que hoje ocupam mais de 40 prédios pela cidade.
Segundo a administração estadual, a obra será viabilizada através do Programa de Parcerias de Investimentos do Estado de São Paulo (PPI-SP), na modalidade administrativa. Dessa forma, a empresa ficará responsável pela construção, operação e manutenção do espaço por 30 anos, enquanto o governo realiza pagamentos anuais conforme metas de desempenho da administração.
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As empresas interessadas em participar do processo devem entregar documentos e propostas em envelopes lacrados no dia 6 de outubro. Esse é o momento em que o governo recebe oficialmente quem deseja disputar o projeto.
No dia 10, os envelopes serão abertos em sessão pública, na sede da B3, no centro de São Paulo. Nessa fase, o conteúdo é analisado, e a proposta mais vantajosa, aquela que oferecer o maior desconto sobre o valor máximo previsto, de R$ 824,3 milhões por ano será selecionada, desde que os critérios técnicos e legais tenham sido atendidos.
Saiba mais sobre o projeto
Segundo o governo, o projeto foi desenvolvido por um escritório de arquitetura escolhido em concurso promovido pelo Instituto de Arquitetos do Brasil.
Ao todo, serão sete prédios e dez torres distribuídas em cerca de 288 mil m² de área construída para abrigar aproximadamente 22,7 mil servidores públicos. As instalações vão incluir teatro, auditórios e espaços de comércio e serviços no térreo, abertos à população.
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O objetivo é que o novo centro administrativo ocupe quatro quadras próximas à praça Princesa Isabel e incluia a restauração de 17 imóveis históricos e a ampliação da área verde do parque local.
A proposta também prevê fachadas duplas para isolamento térmico, placas solares nos telhados e certificação ambiental internacional.