Funcionário é demitido na festa da firma e mata empresário em Minas

O empresário Kerli Fabrício, de 37 anos, foi morto por Eliandro Bastos, funcionário de sua empresa durante uma confraternização em Cláudio, no Centro-Oeste de Minas Gerais. O proprietário foi morto a facadas após avisar que o colaborador perderia o emprego, segundo a polícia.

De acordo com informações fornecidas pela Polícia Militar, o desentendimento entre Kerli e Eliandro teve início quando o empresário comunicou ao funcionário que ele seria demitido. O anúncio foi feito durante o evento de confraternização da empresa, o que agravou a situação entre os dois. Eliandro, funcionário com mais tempo de casa, não aceitou bem a notícia de sua dispensa, levando a uma grave discussão que culminou na tragédia.

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O que motivou o conflito?

O desentendimento teve início quando Kerli Fabrício informou a Eliandro que ele seria dispensado do quadro de funcionários. Segundo relatos, a empresa estava passando por um período de crescimento, mas Eliandro foi considerado um "funcionário muito caro", levando à decisão de sua demissão. Eliandro, então, quebrou uma garrafa de vinho que havia ganhado de Kerli, um gesto que marcou o começo do conflito.

Como foi o crime

Os relatos indicam que o crime ocorreu logo após a confraternização, nas proximidades da portaria social da empresa. Após Eliandro quebrar a garrafa, Kerli o teria advertido, exigindo que ele limpasse o local. Eliandro teria se irritado ainda mais com a advertência e, em um momento de descontrole, esfaqueado o empresário com três golpes. Kerli foi imediatamente levado ao Pronto Atendimento Municipal, mas não sobreviveu aos ferimentos.

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Quais serão as consequências?

Eliandro Bastos fugiu após o ataque, mas logo procurou ajuda do irmão para se entregar às autoridades. A Polícia Militar localizou e prendeu o acusado, que agora enfrenta acusação de homicídio qualificado. O caso está sendo investigado pela 5ª Delegacia de Polícia Civil de Cláudio, que procura esclarecer todos os detalhes do incidente e ouvir testemunhas presentes durante a confraternização.