Feminicídio em quartel de Brasília: Cabo do Exército é encontrada carbonizada
Soldado do Exército confessou o crime e está preso no Batalhão de Polícia do Exército


Gabriela Tunes
Uma mulher de 25 anos, cabo do Exército, foi morta na última sexta-feira (5), dentro do Comando do Exército, em Brasília. Maria de Lourdes Freire Matos era saxofonista da corporação. O principal suspeito é Kelvin Barros da Silva, de 21 anos, soldado do Exército e também músico, que confessou o crime. Ele está preso no Batalhão de Polícia do Exército, em Brasília.
De acordo com a Polícia Civil do DF, Kelvin disse que teria discutido com Maria de Lourdes antes do crime. Após a discussão, ele desferiu um golpe com uma faca no pescoço da vítima. Depois, colocou fogo no local com álcool e um isqueiro que tinha no bolso.
O militar contou que, após incendiar o ambiente, recolheu os pertences e fugiu. De acordo com a Polícia Civil, Kelvin vai responder pelos crimes de furto de arma de fogo, incêndio, fraude processual e feminicídio.
Em nota, o Exército disse que "uma investigação interna no Exército foi instaurada para apurar as circunstâncias do ocorrido, com perícias realizadas pelo Batalhão de Polícia do Exército em Brasília, pela Polícia Civil e pelo Corpo de Bombeiros. E que lamenta profundamente a perda da Cabo e reitera a sua posição de não coadunar com atos criminosos e punir com rigor os responsáveis".









