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Escola suspende adolescentes envolvidas em caso de racismo contra filha de Samara Felippo

Atriz fez um boletim de ocorrência e pediu a expulsão das agressoras do colégio

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As adolescentes envolvidas em um ataque racista contra a filha da atriz Samara Felippo foram suspensas da escola. Samara fez um boletim de ocorrência e pediu a expulsão das agressoras do colégio.

Nas redes sociais, a atriz Samara Felippo desabafou sobre o ataque racista contra a filha, ocorrido dentro da sala de aula: "precisa uma criança, adolescente preta ser humilhada pra escola enxergar que suas políticas antirracistas falham miseravelmente?".

A vítima é a filha mais velha da atriz. A adolescente, de 14 anos, estuda no 9º ano do Colégio Vera Cruz, uma escola de alto padrão, na zona oeste da capital paulista.

Segundo Samara, duas alunas da sala pegaram o caderno da filha, arrancaram as páginas contendo material de uma pesquisa e escreveram ofensas racistas. Depois o caderno foi deixado na área de achados e perdidos.

A atriz registrou um boletim de ocorrência por preconceito de raça e cor e disse que a menina já havia sofrido esse tipo de agressão.

Após a denúncia, as autoras do ataque foram identificadas pela direção da escola e suspensas temporariamente das aulas e outras atividades.

Em comunicado em um grupo de mensagens, os pais de uma delas anunciaram a "saída voluntária" da filha do colégio e pediram desculpas à Samara Felippo e à família. A atriz pediu a expulsão das adolescentes envolvidas.

A escola, onde o caso ocorreu, traz publicações de ações e um projeto de educação antirracistas, que foram apresentados na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Genebra.

Para o reitor da Universidade Zumbi dos Palmares, este caso reforça mais uma vez o racismo presente na sociedade brasileira.

"O racismo tinha-se a ideia de que era uma coisa de adultos. e agora se vê que está acontencedo em qualquer instituição da escola, e principalmente realizado por jovens e crianças", afirma José Vicente.

Situações que devem ser enfrentadas com o acolhimento da vítima e com programas amplos e constantes de educação antirracista.

"Uma ação pontual aqui, acolá, jamais vai dar conta de cuidar do racismo de combater o racismo de tirar o racismo da vida, da ação educativa", diz Vicente.

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