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Brasil

Em Canoas (RS), sol aparece em meio a resgates e inundação

Previsão é que tempo fique firme na região, mas água pode demorar mais de 5 dias para baixar

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Com 83 mortos e 11 desaparecidos em todo o Rio Grande do Sul, a cidade de Canoas é uma das mais atingidas pelo desastre climático no estado. Enquanto voluntários lutam para resgatar pessoas e animais ilhados em casas e outros locais, o sol voltou a aparecer na região.

No domingo (05), a chuva deu trégua, com o tempo firme na manhã de segunda-feira (06). O frio, porém, atinge aqueles que tiveram casas inundadas, já que a água avançou a níveis extremos. A previsão é que o tempo continue firme, mas o nível da água vai demorar a baixar. Especialistas apontam que a inundação se manterá estável por pelo menos 5 dias, até que a água baixe.

60% da cidade foi afetada, diz prefeitura

Estimativas da prefeitura apontam que 60% de Canoas foi atingida, com 180 mil desabrigados. O Hospital Pronto Socorro de Canoas precisou ser evacuado na manhã de sábado (4) por conta do alagamento. Pacientes foram resgatados com barcos e helicópteros após a elevação da inundação e do rio que passa pela cidade, pegando todos de surpresa. A enchente no local chegou a quase 3 metros de altura.

Voluntários e civis auxiliam nas buscas de resgates em casas, com barcos, motos aquáticas e botes, alcançando pessoas isoladas nos telhados ou nos segundo e terceiros andares de prédios. No final de semana, viralizaram as imagens onde um cordão humano é feito para puxar um barco de resgate em meio à enchente em uma rua da cidade.

Chuva no Rio Grande do Sul | Gustavo Mansur/ Palácio Piratini
Chuva no Rio Grande do Sul | Gustavo Mansur/ Palácio Piratini

Há relatos de grupos de até 30 pessoas isoladas em lojas, indústrias e pavilhões, sem acesso a comida ou água potável. Outros relutam em sair das casas com medo de saqueadores. Animais de estimação também são resgatados pelos voluntários, sendo levados a uma empresa que cedeu um terreno para abrigar cães e gatos.

Equipes de oficiais dos Bombeiros e da Marinha foram deslocadas para atuar na capital Porto Alegre, também duramente atingida. A situação gerou reclamações dos voluntários em Canoas, com muitos deles vindos de outras partes do Rio Grande do Sul e até de outros estados.

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