Eclipse solar conhecido como 'anel de fogo' é visto no Brasil nesta quarta; veja fotos
Fenômeno aconteceu entre 16h e 18h30 (horário de Brasília) nos estados do Sul, Sudeste e Centro-Oeste
Camila Stucaluc
O entardecer desta quarta-feira (2) contou com um fenômeno astronômico especial. Desde as 16h, espectadores de diversos países podem acompanhar um eclipse solar anular, conhecido como o famoso “anel de fogo”. No Brasil, o fenômeno foi visível parcialmente, nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Veja fotos do eclipse solar visto de São Paulo:
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Em astronomia, um eclipse é o desaparecimento total ou parcial de um objeto celeste por outro – neste caso, o Sol pela Lua. O eclipse solar anular recebe o nome de “anel de fogo” porque a sombra da Lua se alinha entre a Terra e o Sol, mas, como está com um diâmetro menor, não cobre totalmente o astro. Isso cria um círculo brilhante no céu.
“Aqueles que estiverem entre as latitudes da cidade de Belo Horizonte e Chuí, podem observar o eclipse como parcial. Quanto mais ao sul do Brasil, maior será a fração que o disco lunar irá encobrir o disco solar. Em termos mais simples, quanto mais ao sul do Brasil, mais o Sol estará 'cortado'”, explicou o professor Marcos Calil, do Urânia Plenário.
O eclipse pode ser visto entre 16h e 18h30 (horário de Brasília), nos seguintes estados:
- Bahia – início às 17h19 e fim às 17:39
- Espírito Santo – início às 17h07 e fim às 17:45
- Goiás – início às 17h08 e fim às 18:10
- Mato Grosso – início às 16h07 e fim às 18:00
- Mato Grosso do Sul – início às 15h46 e fim às 17:26
- Minas Gerais – início às 16h59 e fim às 18:15
- Paraná – início às 16h43 e fim às 18:32
- Rio Grande do Sul – início às 16h30 e fim às 18:41
- Rio de Janeiro – início às 16h59 e fim às 17:59
- Santa Catarina – início às 16h41 e fim às 18:34
- São Paulo – início às 16h51 e fim às 18:23
Cuidados ao observar um eclipse solar
Na hora de acompanhar o eclipse solar, é sempre importante se atentar a alguns cuidados. Isso porque olhar diretamente para o Sol sem proteção pode causar danos graves e permanentes aos olhos, incluindo cegueira. A recomendação é observar o fenômeno com óculos de proteção solar, que possuem filtros para bloquear os raios do Sol.