Publicidade
Brasil

DNIT altera caminho da BR-242 para a pedidos de povos originários do Xingu

Indígenas sugeriram novo traçado para evitar a derrubada de 40 km de área florestal

Imagem da noticia DNIT altera caminho da BR-242 para a pedidos de povos originários do Xingu
Classificação "indígena" não é usada pelo Exército brasileiro
• Atualizado em
Publicidade

Após solicitação de povos originários do Xingu, no Mato Grosso (MT), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) acatou uma alteração da proposta de traçado da rodovia BR-242 que passava próximo ao Território Indígena. No planejamento inicial do DNIT estava prevista a derrubada de 40 Km de área florestal. Xinguanos propuseram uma alternativa para evitar o desmatamento..

+Governo quer demarcar seis territórios indígenas até o fim de abril

Na proposta inicial, a ligação entre os municípios de Gaúcha do Norte e Querência se dava diretamente, passando por regiões onde há a nascente do Rio Xingu. Em um novo desenho, haveria um contorno ao Parque do Xingu, passando pela cidade de Canarana.

Ao SBT News, o DNIT informou que além de acolher a reivindicação, "revisitou os estudos ambientais que já estavam em desenvolvimento".

alteracoes-br-242.png
alteracoes-br-242.png
"Essa sugestão de alteração de traçado foi aprovada pelo DNIT e remetida ao Ibama para análise e manifestação por parte do órgão licenciador, para a continuidade do licenciamento ambiental. O DNIT aguarda o retorno do órgão ambiental", explicou o órgão sobre o futuro da solicitação.

Outras reivindicações

Em outro trecho projetado para a BR-242, indígenas solicitam que o sítio arqueológico Kamukuwaká, sagrado aos povos da região e tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), seja poupado.

Nesta situação, seria essencial inaugurar uma nova extensão de estrada em uma área de floresta preservada e erguer uma ponte sobre o Rio Batovi.

+Povo Yanomami está contaminado por mercúrio, aponta estudo da Fiocruz

Os xinguanos pleiteavam: ajustar o percurso proposto pelo DNIT, utilizando estradas e pontes já estabelecidas na área, desviando em 12 Km do precioso patrimônio histórico.

Publicidade

Últimas Notícias

Publicidade
Publicidade