Djidja Cardoso: Polícia indicia mãe, irmão e outras 9 pessoas por morte de ex-sinhazinha
Se Djidja estivesse viva também seria presa e responderia pelos crimes, de acordo com a Polícia
O inquérito sobre a morte da ex-sinhazinha do boi Garantido, Djidja Cardoso, encontrada sem vida em Manaus no final de maio, foi finalizado esta semana. A Polícia Civil do Amazonas divulgou, nesta quinta-feira (20), 11 pessoas foram indiciadas, entre elas, a mãe e o irmão de Djidja, Cleusimar Cardoso, Ademar Cardoso. Eles responderão por 14 crimes, dentre eles tortura com resultado de morte e tráfico de drogas.
Completam a lista Bruno Roberto Lima, ex-noivo de Djidja, o ex-fisiculturista Hatus Silveira, outros três funcionários da rede de salões de beleza de propriedade da família Cardoso, Claudiele Santos, Marlisson Vasconcelos e Verônica Seixas, como também o médico veterinário e dono da Maxvet, José Máximo, além dos sócios, Roberleno Ferreira e Sávio Soares, e o funcionário da clínica Emiclay Araújo.
Até o momento, já deixaram a prisão Marlisson, Claudiele e Emiclay. De acordo com a Polícia, se a ex-sinhazinha estivesse viva também seria presa e responderia pelos crimes.
Os indiciados são suspeitos de fornecer e distribuir cetamina, além de incentivar e promover o uso recreativo da droga. A Polícia Civil apura se a morte de Djidja foi causada por overdose da substância.
Caso Djidja
A morte de Djidja Cardoso, ex-Sinhazinha do Boi Garantido, completa 23 dias. Ela foi encontrada sem vida na residência onde morava com a família, em Manaus, em 28 de maio.
Didja, de 32 anos, foi uma figura marcante como sinhazinha do boi Garantido durante o período de 2016 a 2020.
Os desdobramentos após a trágica morte de Djidja transformaram o incidente em um caso de polícia: investigações da Polícia Civil revelaram a existência da seita “Pai, Mãe, Vida”.