Corpo de Cid Moreira será velado no Rio nesta sexta-feira (4)
Cerimônia será aberta ao público a partir das 10h; sepultamento será no interior de SP
O corpo do jornalista Cid Moreira será velado no Palácio Guanabara, sede do governo do Rio de Janeiro, nesta sexta-feira (4). A cerimônia acontecerá das 8h30 às 13h, mas será aberta ao público somente a partir das 10h. Um outro velório foi realizado no Parque Municipal Prefeito Paulo Rattes, em Petrópolis, na noite de quinta-feira (3).
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Depois do velório, o corpo de Cid será levado para sua cidade natal, em Taubaté, no interior de São Paulo, onde será enterrado. O sepultamento segue o desejo do comunicador, que expressou desejo de ser enterrado ao lado da primeira esposa, Nelcy Moreira, sua filha, Jaciara, que morreu de um enfisema pulmonar em 2020, e do neto, Alexandre.
Cid morreu na manhã de quinta-feira, aos 97 anos. Ele tratava de uma pneumonia no Hospital Santa Teresa de Petrópolis e teve como causa de óbito uma insuficiência renal crônica agudizada, distúrbio eletrolítico e falência múltipla de órgãos. Na última sexta-feira (27), o ex-âncora do Jornal Nacional comemorou seu aniversário.
Carreira
Nascido em 27 de setembro, em Taubaté, interior de São Paulo, Cid Moreira e se formou em contabilidade, em 1944. Admirado por fazer imitações, ele foi levado por um amigo para fazer um teste de locução, quando passou a trabalhar na Rádio Bandeirantes e na Propago Publicidade, em 1949, na capital paulista.
Dois anos depois, o jornalista retornou para o Rio de Janeiro após ser contratado por uma rádio. Somente em 1956 que as primeiras experiências na televisão foram acontecer, apresentando os programas Além da Imaginação e Noite de Gala.
A estreia como locutor ocorreu na TV Rio, em 1963, na equipe do Jornal Vanguarda, passando, em seguida, pela Tupi, Globo, Excelsior e Continental.
Apresentação
Em 1969, Cid voltou a trabalhar na TV Globo para o 'Jornal da Globo' e, em setembro do mesmo ano, passou a fazer parte da equipe do Jornal Nacional, que estreou na apresentação dividindo a bancada com Hilton Gomes.
No ano de 1971, Hilton deu lugar a Sérgio Chapelin, jornalista que dividiu o telejornal com Cid por mais de dez anos.
Em 1996, durante a reformulação do Jornal Nacional, Cid e Chapelin abriram espaço da bancada para a nova dupla composta por William Bonner e Lillian Witte Fibe.
A partir disso, o jornalista passou a se dedicar em editoriais da emissora, locuções especiais e no revezamento de apresentações do Fantastico, quando narrou o quadro do ilusionista MR. M.
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Nos últimos momento da carreira, o 'Cidão', como era conhecido para os amigos, criou um canal próprio nas redes sociais e se tornou influenciador.