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Chuvas no RS: ajuda envolve dinheiro, itens essenciais e mobilização nacional

Entidades afirmam que doações em dinheiro funcionam melhor para tragédias. Defesa Civil do estado elencou mantimentos mais necessários

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As fortes chuvas que afetam 401 municípios no Rio Grande do Sul e já deixaram 95 mortos no estado mobilizaram reações do poder público e da sociedade civil.

Organizações sociais, empresas, atletas e artistas têm realizado e divulgado campanhas de doação para os milhares afetados pelo desastre climático. O SBT News preparou uma lista com informações e formas de doar para as principais iniciativas.

Ajuda em dinheiro

Campanhas mais amplas, como a “SOS Rio Grande do Sul”, organizada pelo próprio governo estadual, e as da Cufa (Central Única das Favelas) e do Banco do Brasil, recebem contribuições em dinheiro, por meio de chaves Pix.

No caso da "SOS Rio Grande do Sul", as transferências são recebidas no CNPJ 92.958.0001-38.

Segundo o Cenacid (Centro de Apoio Científico em Desastres), da Universidade Federal do Paraná, esse é o melhor método para amparar crises do tipo, porque facilita a logística e permite que os profissionais que atuam na gestão dos desastres escolham as melhores formas de aplicar os recursos.

Itens mais necessários

Mas isso não invalida ou diminui a importância de outros tipos de colaboração. Segundo a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, os itens mais necessários neste momento são:

  • colchões novos ou em bom estado;
  • roupas de cama e de banho;
  • cobertores;
  • água potável;
  • ração animal;
  • cestas básicas, preferencialmente fechadas.

Os números mais recentes da tragédia, divulgados nesta terça-feira (7) pelo governador Eduardo Leite (PSDB), ajudam a explicar: são mais de 48 mil pessoas em abrigos e mais de 159 mil desalojados no estado.

Essa situação faz os abrigos existentes precisarem de mantimentos básicos adicionais — como colchões e cobertores — e espaços emergenciais sejam mobilizados.

Agências dos Correios em cidades menos afetadas do próprio Rio Grande do Sul e nos estados de São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco e do Distrito Federal passaram a coletar esses itens para transportá-los às regiões impactadas.

Em seu pronunciamento, Leite ressaltou a importância da ajuda e afirmou que o estado precisará de um “esforço orçamentário enorme” para superar essa situação. “Como há sensibilidade nacional e manifestações firmes de apoio, acreditamos que é possível trabalhar nessa direção”, disse.

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