Chuvas e vendavais voltam ao Rio Grande do Sul e tiram mais de 800 pessoas de casa
Porto Alegre já tem transtornos causados por alagamentos; estado de atenção para chuvas intensas está em vigor
Com a volta das chuvas no Rio Grande do Sul, equipes estão mobilizadas em Porto Alegre e em cidades do interior do estado. Já há registro de alagamentos e bloqueios de ruas na capital do estado. O acumulado de chuva pode chegar a 50mm e 100mm por dia, e o vento pode atingir 80 km/h.
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De acordo com a defesa civil de Porto Alegre, o alerta para chuvas intensas permanecerá em vigor até as 12h da sexta-feira (27). Além da chuva, também há registro de fortes ventanias e granizo.
Estado
O estado já registrou entre 100 e 200 milímetros (mm) de água – quantidade equivalente a dois meses de chuva. Pelo menos 26 cidades já foram afetadas pelos estragos da chuva e 850 pessoas estão fora de casa.
Em Pelotas, duas barragens estão em risco de “ruptura iminente”. A defesa civil afirma que equipes foram enviadas ao local para a retirada de moradores de locais de risco e medidas de contingência da água. A prefeitura da cidade disse que concluiu intervenções nas barragens e que a situação está controlada. Já são sete pessoas abrigadas no Centro de referência de Assistência Social, esperando a liberação das casas.
No noroeste do estado, a cidade de Palmeira das Missões foi a mais afetada, de acordo com o MetSul. O vento atingiu 102 km/h na cidade, que teve estragos em toda a área urbana, com destelhamento de construções, queda de árvores e muros e falta de energia elétrica, de acordo com as informações da Defesa Civil do município.
Na cidade de Camaquã, o volume de chuva nas últimas 72h já ultrapassam 207mm. O município acionou a Defesa Civil nacional e a chuva já provocou estragos em estabelecimentos e escolas, que cancelaram as aulas.
Na cidade e em outras na região, o fenômeno da microexplosão ocasionou a destruição. A microexplosão acontece quando uma nuvens não suportam o volume de água e a liberam de uma só vez.
