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Debate do SBT: Candidatos a prefeito de SP têm encontro nesta sexta (20); saiba quem participa e como será

Entre os temas do debate do SBT estará mobilidade urbana. Conheça os desafios da cidade nessa área de trânsito e transporte

Debate do SBT: Candidatos a prefeito de SP têm encontro nesta sexta (20); saiba quem participa e como será
Debate do SBT com candidatos a prefeito de São Paulo será nesta sexta-feira (20) a partir das 11h15. Foto: Florian Pircher/Pixabay
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O SBT promove nesta sexta-feira (20), às 11h15, debate eleitoral entre os candidatos à Prefeitura de São Paulo. O programa terá 1h45 de duração, dividido em três blocos, com confrontos diretos entre os candidatos e perguntas feitas por jornalistas do SBT e dos parceiros Terra e Rádio Nova Brasil.

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Os participantes confirmados são: Guilherme Boulos (PSOL), José Luiz Datena (PSDB), Marina Helena (Novo), Pablo Marçal (PRTB), Tabata Amaral (PSB) e Ricardo Nunes (MDB).

O debate do SBT será transmitido ao vivo na TV aberta e no canal do YouTube do SBT News. No site e nas redes sociais do SBT News você confere nesta sexta-feira a cobertura completa do encontro entre candidatos, em texto, vídeos e fotos.

Candidatos à Prefeitura de São Paulo se enfrentam em debate | Reprodução

Trânsito de SP estará em pauta no debate

Um dos principais temas a ser discutido é a mobilidade urbana, que envolve questões como o trânsito, o deslocamento dos paulistanos e o futuro do transporte público na cidade. Com bairros-dormitórios, centros financeiros e comerciais, São Paulo vive congestionada, o que faz com que muitas pessoas desistam até de se deslocar usando um carro.

Em horários de pico, a cidade chegou a registrar 1.350 quilômetros de lentidão no ano passado. O sistema metro-ferroviário enfrenta problemas frequentes, sobretudo, nos dias de chuva. Sem falar da lotação nos horários de pico, já que a maioria dos paulistanos trabalha na região central, o que gera um grande fluxo de deslocamentos diários.

Congestionamento em São Paulo

Segundo Valter Caldana, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do Mackenzie, cerca de três milhões de pessoas se deslocam da zona leste para o centro da capital diariamente, o equivalente à população do Uruguai. Ele explica que esse não é apenas um problema de transporte, mas também de uso do solo. “Como distribuímos nossas atividades impacta diretamente na mobilidade”, afirma.

Com seus quase 12 milhões de habitantes, a capital paulista possui 14 mil linhas de ônibus, que muitas vezes não dão conta da demanda. Outro aspecto relevante da mobilidade na cidade é o uso de motocicletas. Cerca de 200 mil motoboys fazem mais de três milhões de entregas por dia. Pedro Henrique Rodrigues, motoboy, destaca a importância das motos para o deslocamento rápido: “Com tanto trânsito, não dá para fazer entregas de carro”.

A expansão da cidade com novos empreendimentos imobiliários também contribui para o problema, por isso, o professor Caldana ressalta que o Plano Diretor precisa considerar o impacto dos novos projetos na mobilidade. "A primeira versão [do Plano Diretor] dizia, ao longo de eixos de transporte coletivo construídos, depois isso mudou para se dar ao longo de eixos de transporte coletivo planejados, gera um problema muito sério porque a velocidade da ocupação é muito maior do que a construção dos eixos de transporte", explica.

Os paulistanos gastam, em média, 1 hora e 20 minutos em deslocamentos diários, sendo que no transporte público esse tempo pode chegar a 2 horas e 31 minutos, conforme aponta a pesquisa “Viver em São Paulo”.

Veja o que os candidatos à prefeitura propõem para melhorar a mobilidade em SP

Ricardo Nunes, do MDB, propõe a construção de novos terminais de ônibus, duplicação de avenidas, ampliação da rede de ciclovias e das faixas exclusivas para motociclistas.

Guilherme Boulos, do PSOL, planeja aumentar os corredores de ônibus, estabelecer um intervalo máximo para as linhas e expandir o transporte escolar gratuito.

Pablo Marçal, do PRTB, sugere a criação de uma central integrada com dados de deslocamento e a implantação de teleféricos em áreas de difícil acesso.

Tabata Amaral, do PSB, pretende aumentar a velocidade dos ônibus nos corredores, ajustar os semáforos conforme o tráfego e criar rotas de ônibus mais diretas.

José Luiz Datena, do PSDB, defende a implantação do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) no centro da cidade, além da ampliação de corredores de ônibus, ciclovias e faixas exclusivas para motos.

Marina Helena, do Novo, propõe mudar o critério de remuneração das concessionárias de transporte, para que sejam pagar conforme o desempenho, e reduzir a tarifa de ônibus fora dos horários de pico.

O debate do SBT, nesta sexta-feira (20) a partir das 11h15, será uma oportunidade para que os eleitores conheçam melhor as propostas dos candidatos para encarar os desafios da mobilidade urbana em São Paulo.

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