Caminhoneiros não vão parar por Bolsonaro, diz líder da categoria
Para Chorão, profissionais devem lutar por pautas da categoria e não por políticos
Guilherme Resck
O presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, conhecido como Chorão, disse que os caminhoneiros não vão fazer uma paralisação em favor do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) durante o ato convocado pelo político para o dia 25 de fevereiro.
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Chorão, que teve participação ativa na greve dos caminhoneiros de 2018, quando integrantes da categoria pararam por dez dias para reinvindicar, por exemplo, redução no preço do diesel, se pronunciou por meio de um vídeo nas redes sociais, na quarta-feira (14).
O líder disse que o ato do dia 25 será "bolsonarista". Afirmou acreditar que vários caminhoneiros vão se manifestar em apoio o ex-presidente, mas pontuou que o segmento é dividido, e há uma parte que apoia o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
"Pessoal, vamos parar de usar a categoria como massa de manobra. Caminhoneiro precisa de fato lutar pela nossa demanda, e não em prol de candidato A ou candidato B", afirmou Chorão.
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Em 2018, a greve dos caminhoneiros causou problemas de abastecimento de produtos no país - que é bastante dependente do transporte rodoviário.
Bolsonaro sob pressão
Após a Polícia Federal (PF) fechar o cerco e encontrar provas de que Bolsonaro e aliados planejavam um golpe de Estado, o ex-presidente recorreu à militância.
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Em vídeo divulgado na segunda-feira (12), o ex-presidente convidou "amigos de todo Brasil, em especial, de São Paulo" para "um ato pacífico em defesa do nosso Estado Democrático de Direito".