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Ataques a ônibus mudam rotina de passageiros e geram prejuízo de R$ 16 mil por dia em SP

Mais de 700 coletivos foram depredados desde junho na Grande São Paulo; medo obriga usuários a evitarem janelas

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Sentar ao lado da janela do ônibus, um gesto comum e até disputado nos horários de pico até pouco tempo atrás, passou a ser evitado por muitos passageiros em São Paulo. A mudança de hábito tem um motivo: o medo. Desde junho, mais de 700 ônibus foram depredados na Grande São Paulo, segundo a Polícia Civil. A onda de ataques, com pedras lançadas contra as janelas, mudou a rotina de usuários e trabalhadores do transporte público.

"Muito perigoso por causa dos ataques que estão tendo aí. Preferência, sentar sempre afastado da janela”, conta o porteiro José Antônio dos Santos.

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Além do impacto para os passageiros, as empresas de transporte público acumulam prejuízos. Cada ônibus retirado de circulação representa um gasto de cerca de R$ 16 mil por dia.

“Às vezes o veículo está saindo de manhã e é atingido por uma pedra. Ele faria oito viagens, mas não vai mais. O motorista da manhã e o da tarde precisam ser pagos. A empresa deixa de arrecadar. E ainda tem o custo da troca do vidro”, explica Roberto Leite Teixeira, diretor jurídico de uma das empresas afetadas.

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Segundo as empresas, as ações criminosas ocorrem sempre nos mesmos locais e horários, levantando a suspeita de que os autores sejam moradores das próprias regiões atacadas. Até agora, pelo menos sete pessoas foram presas, mas a motivação exata dos ataques ainda é desconhecida pela polícia.

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