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Apagão em SP: Silveira dá três dias para Enel restabelecer energia e anuncia força-tarefa

Ministro disse que vai ampliar efetivo e que disponibilizará mais de 200 caminhões e 50 equipamentos; Enel tem até quinta-feira normalizar fornecimento

Apagão em SP: Silveira dá três dias para Enel restabelecer energia e anuncia força-tarefa
Ministro de Minas e Energia estipula prazo para Enel retomar serviço | Paulo Pinto/Agência Brasil
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O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, informou nesta segunda-feira (14) que uma força-tarefa será mobilizada para apoiar a Enel no restabelecimento da energia elétrica em mais de 500 mil imóveis da capital e grande São Paulo. O ministro deu prazo de 3 dias para que o problema seja resolvido. As declarações foram feitas durante coletiva de imprensa na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, em São Paulo.

Silveira anunciou ainda a ampliação do efetivo de profissionais da Enel, que passará de 1.400 para 2.900, além da disponibilização de mais de 200 caminhões e 50 equipamentos. "Estamos unindo esforços com distribuidoras como CPFL, EDP, Light e Energiza para acelerar o atendimento e resolver os problemas mais críticos em até três dias", afirmou. O prazo foi estabelecido em resposta à falta de previsão da empresa sobre a normalização dos serviços, o que, segundo o ministro, constituiu um "grave erro de comunicação".

+ Usuários relatam falhas no Pix nesta segunda (14); Banco Central diz que problema foi resolvido

Caso o serviço não seja retomado até a manhã de quinta-feira (17), a companhia deverá explicar os motivos ao Ministério e à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Silveira anunciou que as distribuidoras passarão a ser penalizadas caso não apresentem planos de contingência adequados para eventos climáticos. "É hora de resolver o problema de imediato e, em um segundo momento, discutir como melhorar a qualidade do serviço", concluiu o ministro, destacando a necessidade de ações eficazes para evitar futuros apagões.

O ministro também criticou a Enel por sua decisão de reduzir a mão de obra durante um processo de modernização. "A empresa beirou a burrice ao acreditar que a automação resolveria os problemas sem o suporte adequado de equipes em campo".

Silveira falou ainda da responsabilidade dos municípios em relação à manutenção da infraestrutura urbana, como a poda de árvores e a limpeza das cidades. ”Mais de 50% dos problemas foram causados por árvores caindo sobre a rede elétrica", disse. O ministro lembrou que as distribuidoras não possuem competência legal para cuidar dessas situações e será levada a uma discussão no governo federal.

Silveira disse que até dezembro, o prefeito Ricardo Nunes “tem muita árvore para poder cortar e muita coisa para poder corrigir". "Para que no período de verão diminua os problemas de segurança energética e suprimento, em São Paulo”, afirmou.

Ricardo Nunes (MDB) disputa o segundo turno da eleição contra o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL), aliado do governo federal.

+ Três dias depois de temporal, 537 mil continuam sem luz em São Paulo

Durante a coletiva, Alexandre Silveira criticou o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, por acusações infundadas sobre renovação de contratos com a Enel. O ministro reafirmou que o contrato atual da distribuidora termina em 2028 e a empresa terá até 2026 para discutir sua renovação.

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