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Apagão de novembro de 2023: promessas não cumpridas e SP novamente em alerta

Enel prometeu aumentar força de trabalho em 30%; promessa não foi cumprida na época

Apagão de novembro de 2023: promessas não cumpridas e SP novamente em alerta
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No dia 3 de novembro do ano passado, uma forte tempestade causou um grande apagão que deixou marcas na vida dos paulistanos. Ventos de até 104 km/h provocaram quedas de árvores, paralisação de serviços e uma série de problemas. Seis pessoas morreram, e o Corpo de Bombeiros recebeu 1.281 chamados relacionados a quedas de árvores.

+ 250 mil clientes seguem sem luz na região metropolitana de SP, diz Enel

Segundo a concessionária de energia, no ponto mais crítico do apagão, 3,5 milhões de clientes em 23 municípios ficaram sem eletricidade. Na capital, bairros da Zona Sul, como Capão Redondo e Campo Limpo, além de partes da Zona Norte, enfrentaram até seis dias sem fornecimento de luz. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que a empresa demorou 24 horas para restabelecer o serviço à maioria dos consumidores afetados.

Promessa não cumprida e presidente deixando cargo

Os impactos foram devastadores. Estoques inteiros de alimentos se perderam em supermercados e restaurantes, comida estragou em residências, e a falta de água afetou diversos bairros. Doentes que precisavam de atendimento e moravam em prédios ficaram presos sem conseguir sair, e a compra de medicamentos se tornou impossível para muitos.

A cidade mais populosa do Brasil parou, levando muita gente ao desespero. Na época, a Enel prometeu aumentar sua força de trabalho em 30%, com mais de 1,2 mil novas contratações para atender às demandas emergenciais. No entanto, a promessa não foi cumprida. Vinte dias após a tempestade, o presidente da empresa deixou o cargo, sem encontrar soluções para os problemas.

Redução de investimentos em 2022, investigação e multas

Em 2022, a Enel registrou uma redução de 7,8% nos investimentos. Além disso, o Ministério Público de São Paulo abriu uma investigação para identificar os responsáveis pelos estragos causados pelo apagão.

Nos últimos cinco anos, a empresa já foi multada pelo Procon em mais de R$ 51 milhões por interrupções não justificadas no fornecimento de energia. Assim como em outros episódios, o Governo Federal, por meio do Ministério de Minas e Energia, exigiu explicações sobre o apagão que paralisou grande parte do estado.

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