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Ana Castela, Paolla Oliveira e outros famosos cobram justiça por cavalo mutilado no interior de SP

Maus-tratos durante cavalgada em Bananal (SP) gera revolta nas redes sociais; tutor foi ouvido pela polícia

Imagem da noticia Ana Castela, Paolla Oliveira e outros famosos cobram justiça por cavalo mutilado no interior de SP
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Um caso de extrema violência contra um animal no interior de São Paulo está gerando indignação nacional. Um cavalo branco foi encontrado morto, com as quatro patas decepadas, após uma cavalgada em Bananal, interior de São Paulo, no último sábado (16). O tutor do animal, identificado como Andrey Guilherme Nogueira de Queiroz, de 21 anos, é investigado pela Polícia Civil.

Testemunhas relataram que o cavalo apresentou sinais de exaustão antes de colapsar. Em seguida, o tutor teria golpeado o animal. Ainda segundo o relato, antes de mutilar o animal, o tutor disse: “Se você tem coração, melhor não olhar”.

O jovem alegou em depoimento, na segunda-feira (18), acreditar que o cavalo já estava morto no momento da mutilação, versão que ainda é apurada.

A cavalgada, que ocorreu no Sertão do Hortelã, área rural de Bananal próxima à divisa com o estado do Rio de Janeiro, não contava com fiscalização veterinária, fator que levantou críticas de ativistas e moradores.

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Famosos cobram justiça

As imagens que circularam nas redes sociais mobilizaram internautas, ativistas e celebridades. A cantora Ana Castela foi a responsável por começar o movimento.

Nas redes sociais, ela expôs fotos do suposto agressor e de seu colega, que teria filmado a situação: "Está aí a cara do homem de Bananal, que cortou as patas de um cavalo e o deixou 'na rua' agonizando. Me ajudem a deixá-lo famoso", pediu.

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Ana Castela pede justiça nas redes sociais. | Reprodução/Redes sociais
Ana Castela pede justiça nas redes sociais. | Reprodução/Redes sociais

Não demorou e outras celebridades, como a ativista Luísa Mell, a atriz Paolla Oliveira e o cantor Eduardo Costa, também pediram justiça e maior rigor nas leis de proteção animal. O assunto ficou entre os mais comentados das redes sociais.

Atualmente, a legislação brasileira prevê até um ano de prisão para maus-tratos contra cavalos, punição considerada branda em comparação com os crimes envolvendo cães e gatos, que podem render até cinco anos de reclusão pela chamada Lei Sansão.

A Prefeitura de Bananal repudiou o crime e informou ter acionado a Polícia Civil e a Polícia Ambiental para investigar o caso. Até o momento, não houve prisões.

Veja a nota da prefeitura na íntegra:

“A Prefeitura de Bananal tomou conhecimento das imagens que circulam nas redes sociais envolvendo um cavalo vítima de maus-tratos. Ressaltamos que a prática de violência contra animais é crime e não será tolerada em nosso município. Assim que fomos informados, encaminhamos o caso imediatamente à Delegacia de Polícia e Polícia Ambiental para apuração dos fatos, identificação e punição dos responsáveis. A Prefeitura repudia qualquer ato de crueldade contra os animais e reforça seu compromisso em zelar pelo bem-estar de todos, trabalhando em conjunto com os órgãos competentes para que casos como este não fiquem impune”, informou.
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