Alvo de criminosos: praticantes de exercícios físicos são atacados em São Paulo

Imagens chocantes de vítimas da brutalidade de criminosos no estado de São Paulo têm causado indignação. Os registros mostram um padrão preocupante: os alvos dos assaltantes são, em sua maioria, pessoas que praticam atividades físicas ao ar livre.

Um desses casos ocorreu com o empresário Claudemir Munhoz, que foi assaltado enquanto corria em Sorocaba, a 110 km da capital paulista. Ele relatou o crime nas redes sociais pouco depois do ocorrido.

"Acabei de ser roubado aqui, oh. Vai, vai, vai, dá o relógio, o celular", disse no vídeo, contando que os criminosos levaram seu relógio e anel, mas não conseguiram levar o celular, que estava guardado por dentro da calça.

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"Já era seis e pouco da manhã, quase sete, pra você ver que eles não estão nem aí. Como estão acostumados com a impunidade, qualquer horário é horário pra eles", conta Munhoz, destacando a ousadia dos assaltantes.

No último fim de semana, na zona oeste de São Paulo, uma médica de 67 anos foi violentamente atacada enquanto se exercitava. Os criminosos morderam seu dedo para tentar arrancar sua aliança e a agrediram com sete chutes. Mesmo sem levar nada, os agressores fugiram.

"Estou à base de morfina, porque tive fratura de costela, fratura de vértebra, contusão pulmonar e até um derrame pleural", disse a vítima ao SBT. Ela ainda está internada na UTI.

Na última quinta-feira, outro caso trágico ocorreu na capital. O ciclista Victor Medrado foi assassinado durante um roubo de celular. Ele não reagiu, mas foi baleado e morreu no local.

Todos esses têm algo em comum: todas as vítimas estavam praticando exercícios e pareciam despreocupadas. Até o momento, nenhum dos criminosos envolvidos nesses casos foi preso.

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Especialistas em segurança recomendam algumas medidas para reduzir os riscos. Segundo o consultor Marcy Verde, é fundamental buscar locais movimentados e bem iluminados para a prática de atividades físicas, além de evitar estar sozinho. Ele também alerta: "Nunca reaja, não tente conversar com o criminoso. Obedeça ao que ele pedir e mantenha as mãos à vista, sem olhar diretamente para ele."

Enquanto a sensação de insegurança cresce, moradores cobram ações mais firmes das autoridades para conter a violência e garantir o direito de circular pelas ruas sem medo.