Alimentação segura na praia: veja dicas para evitar intoxicação
Consumidor deve estar alerta à conservação e higiene dos alimentos, principalmente, devido às altas temperaturas
A praia é o destino favorito do brasileiro na hora de aproveitar os últimos dias do ano. Mas, na hora de se alimentar, alguns cuidados são essenciais para evitar imprevistos e até risco à saúde. Os principais deles são em relação à higiene e à conservação dos alimentos que são comercializados ali mesmo, na areia.
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Para a nutricionista Franciele Bianchini, a opção mais segura é consumir alimentos preparados em casa. "O melhor é sempre trazer de casa, onde a gente tem um controle maior de contaminação, sendo preparado em casa. O tempo de exposição também, com altas temperaturas... a gente não sabe, em barraquinhas, quanto tempo o alimento está ali. Quando a gente traz de casa, em uma bolsa térmica, a gente tem essa segurança maior", ela explica.
A especialista observa que produtos preparados ali mesmo, na areia, estão ainda mais suscetíveis à contaminação: "Se esse manipulador de alimento está mexendo em alimentos crus e alimentos preparados, ali a gente já tem um grande risco de contaminação cruzada".
Franciele Bianchini faz ainda algumas sugestões de alimentos que, além de oferecerem mais segurança, também são mais saudáveis. "A gente pode pensar em frutas, frutas com casca, têm uma durabilidade maior. Frutas secas são boas opções, têm uma durabilidade maior ainda. Podemos pensar em sanduíches - com recheio de frango, atum - embalados em papel de alumínio, o que também acaba favorecendo uma durabilidade maior. Fazer sucos naturais e colocar em forminhas de gelo, para trazer para as crianças, também é uma ótima opção e saudável", indica a nutricionista.
Por fim, a nutricionista diz que é essencial estar atento ao tipo de alimento que é ingerido em dias de muito calor e destaca a importância da hidratação. "O álcool aliado com frituras e molhos, alimentos não tão interessantes, ele vai favoreces esses quadros de diarreia, de dores de cabeça e de desidratação. E, às vezes, acabar levando a pessoa para um pronto atendimento, que não é o que esperamos nesse momento, né?", ela conclui.