'Ainda Estou Aqui' está entre os 15 pré-selecionados para o Oscar de melhor filme internacional
Lista ainda tem produções de países como Irlanda, Senegal e Canadá. Produção brasileira é um dos filmes favoritos ao prêmio
SBT News
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas divulgou, nesta terça-feira (17), os 15 filmes pré-selecionados para premiação do Oscar de melhor filme internacional de 2024. O filme brasileiro de Walter Salles, "Ainda estou aqui", está na lista e figura como um dos favoritos ao prêmio.
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Além da produção brasileira, outros 14 filmes estão na disputa. São eles:
- "Une langue universelle" - Canadá
- "Ondas' - Tchéquia" -Tchéquia
- "A garota da agulha" - Dinamarca
- "Emilia Pérez" - França
- "A semente do fruto sagrado" - Alemanha
- "Snerting" - Islândia
- "Kneecap" - Música de liberdade' - Irlanda
- "Vermiglio" - Itália
- "Straume" - Letônia
- "Armand" - Noruega
- "From Ground Zero" - Palestina
- "Dahomey" - Senegal
- "Como ganhar milhões antes avó morra" - Tailândia
- "Santosh" - Inglaterra
A organização do prêmio ainda vai selecionar os cinco filmes que de fato irão concorrer ao prêmio, que deve ocorrer em janeiro. A premiação definitiva será em março de 2025, durante cerimônia em Los Angeles, nos Estados Unidos.
Outras listas preliminares de nove categorias também foram divulgadas, como documentário e trilha sonora. Confira todas elas aqui.
"Ainda estou aqui"
O filme "Ainda Estou Aqui" estreou no início de novembro e já é um sucesso de bilheteria no Brasil. Com elenco de estrelas como Fernanda Torres, Selton Mello e o diretor Walter Salles ("Central do Brasil"), o longa-metragem vem chamando atenção do público.
A produção nacional ficou à frente de títulos de Hollywood, como "Venom: A Última Rodada", estrelado por Tom Hardy, e "Operação Natal", com Dwayne Johnson, o The Rock, e Chris Evans.
O filme é uma adaptação do livro autobiográfico homônimo do escritor Marcelo Rubens Paiva, também conhecido pelo romance "Feliz Ano Velho" (1982). A história narra trajetória da mãe do autor, Eunice Paiva, na ditadura militar.
Na década de 1970, a vida dela muda repentinamente após desaparecimento do marido, o deputado Rubens Paiva, cassado, preso e torturado pelo regime. Criando filhos sozinha, ela vira ativista de direitos humanos e passa a lutar pela verdade sobre o que de fato aconteceu com seu companheiro.