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Brasil

7 anos sem Marielle Franco: protestos marcam a luta por respostas no Rio

No dia 14 de março, data da execução de Marielle e Anderson Gomes, familiares ainda cobram respostas sobre o crime, apesar de condenados estarem na cadeia

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7 anos sem Marielle Franco: protestos marcam a luta por respostas no Rio | Bernardo Guerreiro/Mídia NINJA
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Desde 2018, o dia 14 de março passou a ter um novo significado para os brasileiros: um símbolo de resistência e busca por justiça pela morte de Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes. Este ano, a data foi marcada pela luta por mais respostas sobre o caso. A família se reuniu em uma missa no Rio de Janeiro e, no mesmo dia, participou de um festival gratuito, com shows e apresentações artísticas, em homenagem às vítimas.

Luta por Justiça

Após sete anos, a família de Marielle e Anderson teve a primeira vitória em relação ao caso: os responsáveis pelo assassinato, os ex-policiais militares Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz, foram finalmente condenados. Ronnie Lessa, autor dos disparos, recebeu uma sentença de 78 anos, 9 meses e 30 dias de prisão. Já Élcio de Queiroz, que dirigia o veículo, foi condenado a 59 anos, 8 meses e 10 dias. A família, porém, ainda aguarda mais respostas sobre o caso.

O processo de luta

A família se reuniu em uma missa, celebrada em homenagem a Marielle e Anderson, e depois se manifestou publicamente diante da estátua em homenagem à vereadora.

"São sete anos, sete anos que eles nos tiraram a Marielle do nosso convívio. Sete anos em que caminhamos nesta luta por justiça. Nós, como família, em outubro, tivemos uma vitória parcial com a condenação dos assassinos confessos. Daqui a dez dias, completará um ano que três pessoas influentes da sociedade do Rio de Janeiro estão presas em um presídio de segurança máxima. Isso tem um significado muito grande para nós, porque não vemos isso acontecer com outras famílias que também sofreram perdas", destacou Antônio, pai de Marielle.

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Festival em homenagem

Na tarde desta sexta-feira (14), o Instituto Marielle Franco organizou um festival no Rio de Janeiro, com shows, apresentações e oficinas, tudo de forma gratuita, para reforçar a memória e a luta por justiça.

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O Crime

Há sete anos, o carro em que Marielle Franco e Anderson Gomes estavam, junto à assessora parlamentar Fernanda Chaves, foi perseguido por um veículo conduzido pelos assassinos, na região central do Rio de Janeiro, sendo atingido por 13 tiros.

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