Calorão vai até o final de semana, diz Inmet
Altas temperaturas devem dar uma trégua com chuvas previstas nas regiões Sul e parte do Centro-Oeste e Sudeste
O calorão dos últimos dias deve continuar até o próximo domingo (19.nov). As altas temperaturas devem dar uma trégua apenas na 2ª feira (20.nov), segundo previsão do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Apesar da queda, o calor deve continuar.
De acordo com as três instituições que analisam o clima no Brasil, as temperaturas devem ficar acima da média até o começo do próximo ano. Mas se as chuvas de verão não se confirmarem a partir de dezembro, as temperaturas devem seguir altas até metade do ano que vem. Segundo o meteorologista do Inmet, Assis Diniz, devem ocorrer chuvas no Sul e na região central do país a partir da próxima semana.
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As previsões das temperaturas extremas são do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cpetec), do Inmet e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Até agora, os termômetros indicaram oito ondas de calor em janeiro, março, agosto, setembro, outubro e agora em novembro. Assim, 2023 deverá ser o ano mais quente de toda a história.
A Organização Meteorológica Mundial (OMM) divulgou na 4ª feira (8.nov) um estudo indicando que o fenômeno climático El Niño deve durar ao menos até abril do ano que vem. Este aquecimento das águas do oceano Pacífico influencia todo o clima do planeta e deve agravar os extremos de temperaturas no Brasil. A Organização afirma ainda que 2024 será um ano ainda mais quente que o atual.
Segundo o Inmet, as primeiras ondas de calor foram entre janeiro e março, com temperaturas em torno de 40,7 °C. Em agosto, foram emitidos alertas de "Grande Perigo" e "Perigo" para o Centro-Oeste e o Nordeste do país. Em setembro, uma onda de calor intensa começou no dia 18 no Centro-Oeste e se deslocou para o Nordeste no dia 24, que gerou temperaturas acima de 40 °C nas regiões. Em outubro, as duas ondas de calor garantiram a marca de 44,3 °C em Cuiabá (MT).
Uma onda de calor é registrada quando a temperatura máxima é mais de 10% superior à média de referência por um período mínimo de 6 dias consecutivos.